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Não dá para imaginar o PC do B de Goiás sem líderes íntegros como Aldo Arantes, Fábio Tokarski, Luiz Carlos Orro e Denise Carvalho. Eles são “o” partido, símbolo de uma legenda que não se dobra. Porém a parte ética e ideológica, verdadeiramente marxista, está sendo “encostada” pela cúpula dos oligarcas Euler Ivo e Isaura Lemos. Aldo, cotado para disputar mandato de deputado federal, não deve concorrer, porque a família que se tornou proprietária do partido decidiu que a candidata deve ser a filha do casal, Tatiana Lemos. Ivo e Isaura, que transformaram o PC do B no PC do Is — Partido Comunista do Ivo e da Isaura —, instalando no poder uma hegemonia virulenta, que expurga quem não comunga com seu nepotismo, já foram expulsos uma vez da histórica legenda. Isto pode voltar a ocorrer, se Isaura não for reeleita. Orro, um dos mais dedicados militantes, escreveu uma carta indignada (pode ser lida no link: http://bit.ly/OTjpB0) denunciando o coronelismo vermelho.
PMDB e PT ainda trocam flores — um tanto amassadas, é certo. Entretanto, no momento em que Júnior Friboi e Iris Rezende se unirem, se isto for mesmo possível, os dois partidos tendem a se tornar inimigos figadais. Como apostam que uma vaga no segundo turno é de Marconi, as legendas, na campanha, tendem a se atacarem. O PT vai se apresentar como a alternativa, como o novo.

[caption id="attachment_1577" align="alignleft" width="200"] Agenor Mariano: “Idade de Iris, longe de atrapalhar, até ajuda”[/caption]
O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), acompanhou o pré-candidato do PMDB a governador de Goiás, Iris Rezende, à missa de sétimo dia de Altamir “Pesado” Garcia, irmão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. “A igreja parou para cumprimentá-lo. Iris é a unanimidade inteligente da política de Goiás.”
Agenor conta que, na quinta-feira, 10, e na sexta-feira, 11, Iris recebeu gente o dia inteiro, em seu escritório político. “Só prefeitos, que eu tenha visto, foram cinco. O curioso é que os peemedebistas demonstram mais entusiasmo do que o próprio Iris. Não é puramente homenagem, não. Percebo que o apoio para a disputa do governo do Estado é consistente e genuíno.”
O Jornal Opção perguntou a Agenor qual é a principal virtude política de Iris. “Iris é um ser múltiplo, altamente vocacionado para a vida pública. Portanto, é difícil, quiçá impossível, citar apenas uma virtude. Antes de tudo, é preciso dizer que é um homem público na acepção da palavra.”
“Além de gestor eficiente e extremamente focado, é preciso dizer que Iris tem autoridade. Quando indica um caminho as pessoas o seguem, porque sabem que é o melhor. Isto significa saber liderar. Ademais, Iris tem um resíduo eleitoral e uma história política impressionantes. Li, recentemente, uma reportagem da revista ‘Realidade’, feita em meados da década de 1960, com o título de ‘Nasce um novo líder’. Ao lê-la, por vezes cheguei a imaginar que o texto havia sido escrito ontem, tal a atualidade do que escreveu o repórter. Iris é um político sólido, de caráter reto”, disserta Agenor.
Perguntado sobre a idade de Iris, 80 anos, Agenor frisa que “não atrapalha em nada. Talvez seja o que ele tem de melhor. Iris é o tipo de político que tem experiência, mas não se trata de uma experiência acomodada, paralisante. Ele quer sempre seguir em frente, jamais pensa em recuar, e não desanima em nenhum momento. Às vezes penso que, dada sua força interior, tem mais energia do que muito jovens”.
Não convidem para a mesma picanha da Churrascaria Gramado, da Praça 13 de Maio, o deputado federal Heuler Cruvinel, do PSD, e a secretária de Administração da Prefeitura de Rio Verde, Lívia Mattos. Pode sair sangue e não será da picanha. Heuler fica quase “cru” quando encontra com Lívia e esta fica lívida quando esbarra no parlamentar. Não são inimigos, mas, como a secretária está pondo a casa em ordem e exige que todos trabalhem, o pessedista não a aprecia. Na verdade, o parlamentar não defende que pessoas recebam sem trabalhar, mas sempre há comissionados que acreditam que, como foram politicamente indicados, não precisam frequentar a prefeitura.
O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves (PMDB), contou a dois vereadores que vai brigar, até se cansar, para a manutenção da aliança entre o PMDB e o PT. Porém, se não der, garante que vai para a oposição — sem remorso algum. Um vereador do PMDB, que acompanhava a conversa, sugeriu que será fácil fazer oposição ao governo do PT. Quando PMDB e PSDB se preparavam para reuniões partidárias, em locais separados, porque são oposições, Clécio Alves disse que, por enquanto, estariam separados.
Nas avaliações dos luas azuis do Tempo Novo, o PP possivelmente fará apenas um deputado federal em 5 de outubro deste ano. Os deputados federais Roberto Balestra e Sandes Júnior vão disputar a vaga, na interpretação dos luas azuis do tucanato.
O deputado federal Sandes Júnior (PP) defende, com unhas e dentes, José Eliton (PP) na vice do governador Marconi Perillo (PSDB) para a disputa de 5 de outubro deste ano. Sandes e Eliton lideram o pelotão dos que não querem a volta do deputado Ronaldo Caiado (DEM) à base governista. Sandes, de maneira surpreendente, radicalizou-se. O que não é comum quando se trata de Sandes, que, vale dizer, tem o maior apreço por Caiado. Acredita-se que esteja sendo pressionado.
Sandes Júnior aparece na lista dos possivelmente eleitos para deputado federal, mas está perdendo apoios em Formosa (leia-se Itamar Barreto) e Trindade (leia-se Jânio Darrot). Por que Sandes Júnior está perdendo alguns prefeitos aliados? Porque, bonzinho, não bate a mão na mesa. Mas há outro problema: os prefeitos reclamam que, quando tentam falar com Sandes por telefone, o deputado raramente atende. Eles admitem que o parlamentar é atuante e consegue verbas para seus municípios, mas distancia-se, com frequência das bases, e, insistem, não atende suas ligações. O vice-governador José Eliton, presidente do PP, atende bem os prefeitos.
A política é uma atividade racional, mas às vezes parece enlouquecida. Na semana passada, especulava-se que, se Dilma Rousseff fraquejar, Lula será candidato a presidente. A loucura: há um grupo de petistas que aposta que o presidente do PSB, Eduardo Campos, seria o seu vice — o que provocaria o imediato rompimento com Marina Silva, o que parece improvável. Comentou-se também que, neste caso, Aécio Neves disputaria o governo de Minas Gerais.
Morrinhos, que não tem um eleitorado muito grande, raramente consegue eleger um deputado estadual, porque, dadas divergências incontornáveis, o prefeito Rogério Troncoso, do PTB, e o empresário Joaquim Guilherme, do PR, preferem “bater-se”, indiretamente, com o objetivo de não permitir que um aliado seja eleito. Nesta eleição, não será diferente. Há quem diga que Guilherme teria desistido da disputa, mas a empresária Magda Mofatto, do PR, conta com sua candidatura para alavancar a dela a deputada federal. Rogério Troncoso inicialmente cogitou lançar sua mulher, mas aparentemente teria desistido. Afrêni Gonçalves, do PSDB, vai trabalhar um trabalho no município, com anuência do prefeito e apoio do governador Marconi Perillo. Chiquinho Oliveira, do PHS, também de olho nos votos do município e já conquistou o apoio da vereadora Núbia Aparecida Ferreira. Já conta com o apoio da vereadora. O vereador Aluzair Rosa, do PP, tido como “eterno candidato”, é cotado para a disputa e teria o apoio do prefeito. Tércio Menezes, do PPS, teria desistido da disputa — por falta de apoio local.
O empresário Júnior Friboi, nas conversas de bastidores, tem dito que apoia vários candidatos a deputado, mas tem duas preferências. Para deputado federal, Friboi banca com mais apreço Marcelo Melo, do PMDB, e, para deputado estadual, o preferido é Francisco Gedda, do PTN. Melo é “Marcelinho” e Francisco é “Geddinha”.
Está cedo para dizer, mas dificilmente PT e PMDB estarão juntos na disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2016. Se Antônio Gomide sair candidato a governador, o PMDB vai lançar candidato em Goiânia, rompendo a aliança costurada por Iris Rezende, Paulo Garcia e Luis Cesar Bueno. O nome mais cotado é o de Agenor Mariano. O PT tende a bancar Adriana Accorsi, de prevalecer o nome indicado pelo prefeito, ou Humberto Aidar, se o nome for o indicado por Rubens Otoni e Antônio Gomide. Se reeleito, o governador Marconi Perillo vai bancar Jayme Rincón (PSDB), possivelmente com o deputado federal Sandes Júnior como vice.
Eduardo Campos e Marina Silva serão lançados como pré-candidatos a presidente e a vice-presidente da República pelo PSB na segunda-feira, 14, às 14 horas, no Hotel Nacional, em Brasília. O pré-candidato do PSB a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso, hoje muito ligado a Eduardo Campos, estará presente.
Especialistas em política de Brasília sustentam: se o deputado federal José Antônio Reguffe (PDT) compor mesmo com o pré-candidato do PSB a governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, é praticamente certo que o governador Agnelo Queiroz (PT), vulgo Agnulo, passará a responder aos processos na primeira instância da Justiça. Rollemberg tende a ser eleito. Reguffe e Rollemberg não parecem contaminados pelo “vírus” que transformou Brasília na Sodoma e Gomorra da corrupção. José Roberto Arruda (PR), condenado pela Justiça, insiste que pode disputar o governo. Os especialistas sugere que é candidato para sair em primeiro e chegar em segundo. A situação de Brasília é tão dramática que até mesmo um político limpo, como Rollemberg, quase tem “rolo” no nome.

O proprietário do Flamboyant, Lourival Louza, disse ao Jornal Opção que a expansão do shopping deverá ser inaugurada em outubro. O empresário comentou, en passant, que Senador Canedo vai ganhar um Alphaville e um Jardins. Perguntado sobre a possibilidade de uma Livraria Cultura em Goiânia, ele sugeriu: “Quem sabe”.
Acompanhando de uma bela garota, Lourival Louza conversou com um repórter do Jornal Opção no Restaurante Madero no domingo, 6. Adepto de longas caminhadas e corridas, está mais magro e com aparência jovem.