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Na questão da segurança pública, o governador Marconi Perillo (PSDB) tem optado por técnicos, por profissionais que entendem do metier. Iris Rezende (PMDB) sempre optou por colocar políticos no cargo, como José Freire e, agora, Ronaldo Caiado. Iris Rezende é sempre um apóstolo do retrocesso.
Competente e sério, o deputado federal e senador eleito Ronaldo Caiado (DEM) não é adepto da política do estelionato eleitoral. Porém, dada sua decisão precipitada — aceitou a aventura de uma indicação para um improvável cargo de secretário de Segurança Pública de um improvável governo de Iris Rezende —, pode ficar com a imagem de que cometeu estelionato eleitoral. Iris Rezende não tem simpatia pessoal por Caiado. A amigos íntimos teria dito que, indicar um político como Caiado é muito complicado, porque depois é praticamente impossível demiti-lo. Pois se ganhará um inimigo perigoso.
Líderes evangélicos, conservadores, pediram para Vanderlan Cardoso, na próxima campanha, não chamar mais carreata de “curriata”. Os evangélicos acham grosseiro e deselegante.
Um deputado peemedebista elogia: “O publicitário Paulo Faria e o cineasta Pedro Novaes mostraram criatividade ao criarem o Rei Mandão para troçar do governador Marconi Perillo”. A Justiça retirou o Rei Mandão do ar. Os iristas vão atacar o tucano-chefe, mas deveriam criticar a decisão do magistrado.
Na Grande Goiânia, o governador Marconi Perillo, do PSDB, anda acompanhado, com frequência, pelo deputado federal eleito Delegado Waldir Soares, do PSDB, e pelo deputado federal Sandes Júnior, do PP. Waldir e Sandes são os dois políticos da base do tucano-chefe mais populares na capital.
Sondado para dirigir a Agência de Comunicação do governo do Estado de Goiás (Agecom), o deputado federal Sandes Júnior desconversou, pois prefere ficar em Brasília. O único problema de suplente que assume é que, durante as definições das emendas orçamentárias, os titulares reassumem e não permite que os suplentes enviem dinheiro para os municípios que representam.
Joaquim de Castro era cotadíssimo para assumir a vaga de Virmondes Cruvinel no Tribunal de Contas dos Municípios. Mas o governador Marconi Perillo deve bancá-lo para prefeito de Jussara, em 2016.
Os conselheiros Carla Santillo e Sebastião Tejota planejam disputar a presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás. Comenta-se que, com problemas de saúde, Carla Santillo vai se aposentar, abrindo sua vaga para Leonardo Vilela (ou José Paulo Loureiro). Um conselheiro não confirma a história. Porém, se não for por motivo de doença incapacitante, Carla Santillo não tem tempo suficiente para se aposentar do TCE.
Poucos políticos da base governista planejam trabalhar para eleger Helio de Sousa para presidente da Assembleia Legislativa, em 2015. A dúvida de seus “opositores” é simples e pertinente: como apoiar um deputado do DEM de Ronaldo Caiado para presidente da AL, ainda que o parlamentar apoie o governo de Marconi Perillo?
O deputado estadual eleito Virmondes Cruvinel Filho, do PSD, o historiador Gilvane Felipe e o jornalista Danin Júnior almoçavam tranquilamente no restaurante Tribo, no Setor Marista, quando chegou o deputado federal reeleito João Campos (PSDB) com sua mulher. Após cumprimentá-lo, Virmondes Cruvinel perguntou: “O sr. será candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia?” João Campos virou-se e, olhando nos olhos de Virmondes Cruvinel, perguntou em tom afirmativo: “E por que não candidato à Prefeitura de Goiânia?” O deputado tucano pode até disputar a Prefeitura de Aparecida, para atender um pedido do governador Marconi Perillo, mas sua preferência é mesmo por Goiânia. Ele avalia que chegou a sua hora.
Podem criticar Maione Padeiro, por ser incisivo e hard, mas ele tem sido um gigante na campanha do governador Marconi Perillo em Aparecida de Goiânia. Maione, que parece ter o dom da onipresença, participa de caminhadas e de carreatas em vários lugares.
No interior, o nome do deputado federal eleito Giuseppe Vecci ganhou nova pronúncia. No lugar de “Vequi”, as pessoas dizem “Veci”. Curiosamente, os homens calejados do interior gostaram de lidar com a franqueza, às vezes rude, de Vecci. Quando é preciso dizer “não”, o economista não titubeia. Várias vezes, os eleitores disseram: “Pelo menos ele não mente para nós”.
O jornalista Danin Júnior, prestigiado por Leonardo Vilela e bancado por Alexandre Baldy (PSDB), deputado federal eleito, e por Virmondes Cruvinel Filho (PSD), deputado estadual eleito, deve permanecer na Agência de Comunicação como um de seus principais diretores. Danin, além de competente, é visto como um gentleman por donos de jornais e de agências de publicidade.
Há quem, no governo do Estado de Goiás, avalie que não será preciso trocar Orion Andrade. O primo de Jayme Rincon tende a ficar na presidência da Agecom. É discreto, eficiente e não cria problemas. “Por que mudar o que está funcionando?”, pergunta um dos homens fortes do governo Marconi. Detalhe: em 2015, o orçamento para a comunicação será bem menor.
Se Carla Santillo não se aposentar do cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado, o médico Leonardo Vilela deve assumir a vaga de Virmondes Cruvinel no TCM. Para a vaga de Tião Caroço, é cotado Júnior Vieira.