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O deputado Cláudio Meirelles trabalha, em tempo integral, para solapar a indicação de Joaquim de Castro para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. Os dois se “odeiam”. A briga de Cláudio Meirelles com Joaquim de Castro tem tudo a ver com questiúnculas políticas do município de Jussara. O deputado apoia a prefeita do município, Tatiana de Castro, de quem é amigo íntimo. Joaquim de Castro é seu principal opositor no município.
Por ser jovem e dinâmico, Virmondes Cruvinel Filho (PSD) pode ser a surpresa no secretariado do governador Marconi Perillo. O que mais o tucano-chefe admira, além de sua competência técnica — é gestor e tem amplo conhecimento jurídico —, é a sua capacidade de arregimentar jovens, de fazê-los participar da vida pública.
Do presidente nacional do PHS, Eduardo Machado: “O governador quer renovar seu secretariado inclusive em termos de idade. Não ficarei surpreso se a maioria do primeiro escalão tiver menos de 50 anos e, mesmo, menos de 40 anos”. Eduardo, que viaja pelo Brasil inteiro, costurando as alianças de seu PHS, conta que, em todos os Estados, se fala da “corajosa reforma administrativa do governador Marconi Perillo”.
O PT e o PMDB fecharam um pacto: não apoiam Chiquinho Oliveira para presidente da Assembleia Legislativa. Alegam que “é governista demais”. Para o comando da AL, preferem Helio de Sousa e José Vitti, que avaliam como “mais institucionais”.
É quase certo que o peemedebista Adib Elias não será diplomado como deputado estadual. A Justiça tende a barrá-lo. O líder de Catalão é apontado como “ficha suja”. O problema central é que, se cair, Adib Elias leva junto outro deputado eleito, Ernesto Roller, de Formosa. O PMDB perderia duas vagas. Os tucanos Júlio da Retífica e Daniel Messac assumiriam no lugar da dupla peemedebista. PMDB se tornaria um partido nanico.
Deputados estranham o entusiasmo de José Nelto com a possível candidatura do tucano José Vitti a presidente da Assembleia Legislativa. “Quem vê a alegria de Zé Nelto quando o nome de Vitti é mencionado acredita que é filiado não ao PMDB, e sim ao PSDB”, afirma um parlamentar peemedebista.
“Chiquinho Oliveira é favoritíssimo para presidente da Assembleia Legislativa”, afirma o presidente nacional do PHS, Eduardo Machado. “Ele é craque e articula como poucos.” Eduardo Machado afirma que, enquanto a maioria dos políticos dormem, Chiquinho Oliveira come e respira política. O marqueteiro Célio Rezende afirma o mesmo: “Chiquinho Oliveira é uma força da natureza. Parece que não dorme”.
A CPI do PAC deve apurar outro escândalo do governo da presidente Dilma Rousseff. O deputado federal Ronaldo Caiado é um dos políticos mais interessados na questão. Um procurador da República garante que a próxima bomba que deve explodir no colo da presidente Dilma Rousseff tem a ver com os empréstimos do BNDES. Na sequência, deve explodir o escândalo bilionário dos fundos de pensão. 2015 deve ser um ano de crises — econômica, política e moral.
Iris Rezende teria dito que não vai cometer “petericídio” em Goiânia. Quer dizer, não apoia candidato do PT a prefeito da capital, em 2016. Na verdade, Iris Rezende tem apreço pessoal pelo prefeito Paulo Garcia (PT), mas não aceita bancar um nome do PMDB para vice de um possível candidato do PT, como Adriana Accorsi, Humberto Aidar ou Edvard Madureira. Iris Rezende estaria, de repente, contra o PT? Nada disso. O peemedebista avalia que, se não bancar candidato a prefeito de Goiânia, em 2016, perderá o controle do partido. Se for eleito prefeito, Iris Rezende se tornará, mais uma vez, a força mais expressiva do PMDB em Goiás. Com mandato, definirá o nome do candidato do PMDB a governador em 2018.
Quem acreditar que Iris Rezende vai entregar o PMDB para a aliança Daniel Vilela-Júnior Friboi — sem promover uma verdadeira guerra — conhece muita coisa, mas não conhece direito o peemedebista-chefe.
A tendência é Iris Rezende disputar a Prefeitura de Goiânia — ou indicar um preposto, como Agenor Mariano, atual vice de Paulo Garcia — com um vice do DEM de Ronaldo Caiado. A aliança PMDB-DEM exclui, logicamente, o PT.
Muito em silêncio, o governo brasileiro está financiando a hidrelétrica de Tumarin, na Nicarágua, governada pelo “bolivariano” Daniel Ortega. Teria sido montado um “esquema” por Lula, beneficiando politicamente Ortega e economicamente a construtora Queiroz Galvão, que faria a obra, cujo valor é bilionário (em dólares). Benefício de uns, prejuízo de outros. Nós brasileiros saímos perdendo: lá se vai nosso dinheiro da Eletrobrás e do BNDES, para não mais voltar, e continuamos com nossas térmicas caras e poluentes ligadas, enquanto a Nicarágua desliga as suas.

As eleições deste ano resultaram em autêntico desmonte das hostes oposicionistas em Goiás. Da euforia inicial à depressão total, o que houve?
Quem diria: depois de uma derrota acachapante, que enterraria qualquer um, o nome de Iris Rezende não sai da imprensa... mais uma vez como possível candidato, agora a prefeito. Um peemedebista é autor do comentário mais ferino: “Iris Rezende é o verdadeiro Drácula da política”. Estranhamente, já estão chamando Daniel Vilela de Van Helsing. Fora o mau gosto da frase, nenhum goiano teve uma vida política tão longeva. Nenhum tem a sua resistência. Iris perdeu três eleições para o governo do Estado e uma para o Senado — não ganha uma eleição em nível regional desde 1998 —, mas não se aposenta de jeito nenhum.
Humberto Aidar aposta que Vanderlan Cardoso só disputa a Prefeitura de Goiânia se reunir uma frente ampla. “Isolado, vai perder mais uma eleição”, acredita o deputado estadual do PT. Vanderlan Cardoso disse a um aliado que pretende disputar a Prefeitura de Goiânia e que, se for derrotado, não vai disputar mais o governo de Goiás e pretende abandonar a política. Porque não pretende se transformar no “Iris Rezende 2”. Vanderlan passaria a se dedicar, exclusivamente, aos seus negócios empresariais. No momento, passa mais tempo cuidando de seus empreendimentos noutros Estados — Bahia, Pernambucano e Pará — do que em Goiás.