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Em Ceres, cidade a aproximadamente 170 quilômetros de Goiânia, a oposição se movimenta para a disputa do próximo ano. O grupo político do deputado estadual Talles Barreto (PTB), com a anuência do governador Marconi Perillo (PSDB) e do presidente do PSDB, Afrêni Gonçalves, está assumindo o PSDB municipal. O objetivo é fazer frente à prefeita Maria Inês (PT), lançando como candidata Vanda Melo, que perdeu as últimas eleições por apenas 653 votos. Vanda, ou seu marido Valter Melo, deverão assumir a presidência tucana na cidade.
Uma das datas comemorativas mais importantes para o setor do comércio, o Dia dos Pais, a ser celebrado no próximo dia nove de agosto, apresentou uma redução na intenção de consumo este ano. A pesquisa que mede esse quesito foi realizada nas três maiores cidades do Estado, Palmas, Araguaína e Gurupi, e revelou uma redução na intenção de compras entre as pessoas que pretendem presentear nessa data. A média das três cidades chegou a 49,5%, quase a metade, que deseja presentear os pais. Mas na comparação com o ano passado, o recuo foi de 10,3% na intenção de consumo, já que em 2014 a média registrada foi de 59,7%. Em Palmas, a intenção de presentear foi a menor registrada, mesmo com a renda familiar sendo a mais alta dentre os municípios pesquisados. Dos entrevistados, 46,9% querem presentear os pais com peças de vestuário (31,5%). Ainda na Capital, a intenção de gasto com os presentes ficou entre R$ 100 e R$ 150 reais (36,5%), com pagamento em dinheiro (60%) e o desconto no preço foi o item mais apontado (34,4%). Entre os que optaram pelo parcelamento da dívida a ser contraída, a maioria (84,8%) afirmou que o fará em apenas três parcelas. Em Araguaína, 47,2% afirmaram que pretendem presentear no Dia dos Pais, adquirindo vestuário (36,4%), comprando de um a dois presentes (90,6%) e gastando até R$ 50 reais (20,1%). Em Gurupi, foi apontado o maior número de pessoas com o desejo de presentear no Dia dos Pais. Na Capital da Amizade, 54,5% dos entrevistados disseram que pretendem presentear seus pais. E, a exemplo de Palmas e Araguaína, o item mais apontado para presente foi peças de vestuário (33,7%).
Em Anápolis, Alexandre Baldy volta a aparecer entre os pré-candidatos. Um político ligado à prefeitura petista diz que existem apenas três nomes em Anápolis com capacidade de vencer as eleições: João Gomes (PT), Carlos Antonio (SD) e Alexandre Baldy (PSDB). “O restante nem adianta tentar”, diz. Se a leitura do político estiver de fato correta, isso tiraria do páreo Pedro Canedo, possível candidato do PP à prefeitura anapolina.

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É certo que Pedro Canedo (PP), ligado diretamente ao vice-governador José Eliton, tem se articulado para disputar o pleito em Anápolis. Contudo, nem todos os membros do partido estariam satisfeitos com isso.
Em muitos dos municípios do Norte do Estado, o pleito já está desenhado. Em Porangatu, não existe outra saída: a eleição ficará entre os grupos do deputado estadual Júlio da Retífica (PSDB) e do atual prefeito, Eronildo Valadares (PMDB). Em Campinorte, a eleição também deverá ser polarizada. O embate deverá acontecer entre Vander Borges (PP) e o atual prefeito, Francisco Sobrinho, o Chicão (PSB). Niquelândia: o atual prefeito Luiz Teixeira (PMDB) deverá enfrentar a ex-primeira-dama e ex-deputada estadual Gracilene Batista (PTB), além de um candidato do Solidariedade ainda não definido.
Segundo o presidente estadual do PSDB, Afrêni Gonçalves, a lista de prefeitos que deverão se filiar ao partido deverá aumentar ainda mais. Depois de filiar o prefeito de Quirinópolis, Odair Resende (ex-DEM), Afrêni garante que já tem conversado com prefeitos de vários municípios, muitos deles do PMDB e do PT. “Atualmente, temos 32 prefeitos. Queremos chegar a 100. Vamos fazer com que o partido cresça em quantidade e em qualidade antes mesmo de chegar o período eleitoral”, diz. O trabalho tem sido feito de modo rápido. Afinal, o prazo limite para filiação de quem quer disputar no ano que vem é setembro.
O presidente estadual do PSDB, Afrêni Gonçalves, garante que logo na primeira semana de agosto, tão logo passe o recesso, se reunirá novamente com os deputados federais Waldir Soares, Fábio Sousa e João Campos e com o deputado estadual Mané de Oliveira. O motivo: debater a situação de Aparecida de Goiânia. Acontece que os quatro foram os mais votados na cidade do prefeito Maguito Vilela (PMDB).
Sobre Aparecida: o presidente da comissão provisória do PSDB da cidade, Allison Cabral, chega de férias nesta semana. Os tucanos da cidade garantem que, tão logo chegue, Allison deverá convocar reunião para decidir sobre a abertura de edital visando à eleição do diretório municipal.
Há algo de podre no reino. Não, não se trata de Hamlet, mas de Eduardo Cunha (PMDB). Parlamentares garantem que o presidente da Câmara Federal está articulando uma nova estratégia contra o governo federal. “Tenho certeza, e falo de coisas que ouvi, que o PMDB irá colocar em votação neste segundo semestre a mudança de sistema político, tentando aprovar o parlamentarismo”, diz um presidente de partido. Ele continua: “Pode parecer insanidade, mas o projeto, de autoria do deputado Roberto Freire (PPS), já está bastante avançado nos bastidores da Câmara”. A questão, segundo este político, é que, se aprovado o parlamentarismo, a presidente Dilma se tornaria uma espécie de “rainha da Inglaterra”, isto é, sem quase nenhum poder. Quem mandaria, de fato, seria o primeiro-ministro. “E este cargo ficaria sob responsabilidade do próprio Cunha, do presidente do Senado, Renan Calheiros, ou do vice-presidente Michel Temer”, afirma.
[caption id="attachment_41216" align="alignleft" width="620"] Enil Henrique, o presidente atual, e Flávio Buonaduce: disputa na OAB Forte?[/caption]
A dissidência de alguns integrantes da situação na OAB-GO abriu uma polêmica inesperada. De um lado o Conselho Seccional unido em sua maioria esmagadora apoia e cobram do presidente Enil Henrique de Souza Filho sua candidatura e permanência à frente da OAB-GO. De outro, alguns conselheiros estaduais possuem maior identidade com Flávio Buonaduce Borges. Mas a dúvida perdura. Afinal, quem detém legitimidade para angariar para si o slogan OAB Forte?
Enil balança a bandeira da OAB Forte há mais de 15 anos, período em que foi conselheiro e diretor da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) nos mandatos de Felicíssimo Sena e Miguel Cançado. Já na gestão de Henrique Tibúrcio foi diretor-tesoureiro e ainda possui o apoio, dentre os conselheiros eleitos pela OAB Forte, de Otávio Forte, primogênito de Eli Alves Forte. Já, entre os apoiadores de Flávio Borges, Felicíssimo e Miguel entendem que, por direito, possuem condições de embandeirar o slogan.
Embora alguns entendam que o slogan possa estar desgastado pelo fator tempo, a briga promete capítulos inesperados, pois de fato os dois lados possuem suas razões e o resultado pode oferecer ainda maior divisão — principalmente se for confirmada a dissidência de Flávio Borges.
Caso similar ao que pode ocorrer este ano se deu na eleição de 2000, com as candidaturas do então dissidente conselheiro federal Edmar Lázaro Borges e do então presidente Felicíssimo Sena, ambos da chapa OAB Forte. Enquanto isso, a oposição marchou unida com Renaldo Limiro, mas ainda assim foi derrotada. A dissidência de Edmar Lázaro Borges, à época, ocorreu por não concordar com mais uma gestão de Felicíssimo após mandato-tampão. A história está se repetindo, todavia com personagens diferentes. Agora quem está sofrendo com dissidências é o presidente Enil Henrique, o que mais uma vez não diminui a probabilidade de derrota da oposição. Em enquete realizada na rede social Facebook foi revelada a seguinte situação: se a eleição fosse neste mês, Enil teria 160 votos; Lúcio Flávio, 139 novos; Paulo Teles, 11; Flávio Borges, 6; e Djalma Rezende, 4 votos.
Com o prazo para filiações se encerrando em setembro, os partidos estão a mil em busca de novos quadros para disputar as vagas da Câmara Municipal. Um deles é o PSDB. O presidente metropolitano, Rafael Lousa, afirma que a legenda seguirá três diretrizes: 1) Realizar seminários em cada uma das 10 zonais; 2) Identificar lideranças tanto do partido quanto fora dele com condições de disputar como vereador; 3) Coletar ideias e sugestões para formatar um plano de governo para o candidato que concorrerá à prefeitura. Tudo isso deverá ser feito até setembro. “Em outubro deste ano já vamos começar um trabalho de preparação desses possíveis candidatos, orientando-os, por exemplo, sobre marketing e prestação de contas”, diz Lousa.
Há um consenso entre os políticos das mais variadas siglas e ideologias: 2016 guarda eleições complicadas para todos. A questão: como os municípios estão “quebrados”, mais de 90% dos prefeitos não são bem avaliados. Logo, praticamente não há favoritos para o pleito do ano que vem, o que faz com que a expectativa seja apenas uma: a de disputas apertadas e ferrenhas, sobretudo, no caso de Goiás, nas cidades maiores.
Aberto à comunidade, o evento será realizado na primeira semana de setembro no CEL da Ordem e em campos diversos