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Oito empresas estão interessadas na aquisição da Celg. A Edesa, que gere a usina de Cachoeira Dourada, seria uma delas. A companhia, propriedade da Eletrobrás (51%) e do governo de Goiás (49%), vale, segundo avaliações preliminares, de 6 bilhões a 8 bilhões de reais. Se receber 3 bilhões, o governo goiano terá de pagar empréstimo de 1 bilhão para a Caixa Econômica Federal. Se assumir o empréstimo, o governo de Goiás poderá pagá-lo parceladamente, e não de uma só vez. Assim, poderá usar o dinheiro da venda da Celg para aplicar no desenvolvimento de Goiás.

[caption id="attachment_43566" align="alignright" width="300"] Ernani de Paula já causa polêmica[/caption]
Nem bem voltou à sua cidade natal “política” e Ernani de Paula já causa polêmica. Depois de almoçar com Vanderlan Cardoso e obter carta branca para ingressar na legenda, o ex-prefeito despertou o que há de pior num homem: o ciúme. O vereador de primeira viagem Jakson Charles usou as redes sociais para dizer que agradece o interesse de Ernani no PSB, mas dispensa sua filiação.
Ernani é virtual candidato a vereador na cidade e Charles, única estrela do partido, teme perder o espaço de protagonista na campanha e na Câmara. Além disto, peitou o convite feito pelo presidente regional da legenda, causando uma saia justa.
Vanderlan não deve estar nada satisfeito.

[caption id="attachment_43564" align="alignleft" width="300"] Senador Wilder Morais, hoje no DEM[/caption]
Por que o senador e empresário Wilder Morais vai se filiar ao PP e se tornar seu presidente regional?
Primeiro, porque prefere ficar na base do governo federal e, ao mesmo tempo, permanecer na base do governador Marconi Perillo (PSDB).
Segundo, a presidente Dilma Rousseff ficou profundamente comovida e agradecida ao governador Marconi Perillo, que, com o apoio do presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, “deu-lhe”, de mão-beijada, mais um senador. Mais: retirou um senador do arquirrival partido Democratas, do senador Ronaldo Caiado. Não é pouca coisa, sabe-se em Brasília.
Terceiro, a ida do vice-governador de Goiás, José Eliton, para o PSDB é uma espécie de compensação. Para o PP nacional, é mais importante ter um senador, no caso Wilder Morais, do que um vice-governador.
Quarto, se não tem força no plano nacional, do ponto de vista do jogo do Congresso, José Eliton é decisivo para o jogo local do tucano-chefe. Filiado ao PSDB, o vice se tornará, se assumir o governo em abril de 2018, candidatíssimo a governador. O PSDB, se ele for reeleito, mantém, assim, o governo de Goiás.
O deputado estadual Chiquinho Oliveira pode trocar o PHS pelo PSDB. Alguns de seus aliados acreditam que só se tornará presidente da Assembleia Legislativa, entre 2017 e 2018, se estiver filiado ao partido do governador Marconi Perillo. As chances maiores de ser presidente, depois de Helio de Sousa, são de José Vitti, atual líder do governo.
A CEI das Pastinhas da Câmara Municipal de Goiânia cogitou convidar para depor um promotor de justiça. Para que, não se sabe. Pois o promotor em questão é tido como íntegro.
Pesquisas indicam que, se não houver união da base governista na Cidade de Goiás, o PMDB poderá eleger o próximo prefeito, possivelmente alguém da família Curado. Em Goiás, diz-se agora, quase todos têm desgastes. Joaquim da Farmácia e Gustavo Isaac, do PSDB, são os favoritos da base governista na Cidade de Goiás. O vice-prefeito, Rogério Azeredo, do PSD, não está bem nas pesquisas.
O governador Marconi Perillo foi decisivo para o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, trocar o PDT pelo PSDB. Marconi Perillo, próximo de Taques, articulou com o senador Aécio Neves, de Minas Gerais. Taques é apontado como uma referência ética da política brasileira.
O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, nasceu para ser diplomata, como Vilmar Rocha, mas acabou se tornando médico e, depois, político. Não aprecia conflitos inúteis, articula e concilia com rara habilidade. Mas, quando a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, aventou a possibilidade de cortar a gratificação dos servidores da Saúde, Leonardo Vilela esqueceu a diplomacia, porém sem perder a polidez, e trabalhou contra as mãos de tesoura da economista.

[caption id="attachment_43594" align="alignleft" width="620"] Deputado federal Delegado Waldir, do PSDB | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Marcus Vinicius Queiroz, marqueteiro que articula para Waldir Soares, afirma que o delegado-deputado ainda não definiu em qual partido vai se filiar. “Vai depender da janela.”
Marcus Vinicius frisa que Waldir Soares ainda trabalha para ser o candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB. “O deputado tem uma vontade férrea e é muito disciplinado”, frisa.
Se não conseguir o apoio do PSDB para disputar a Prefeitura de Goiânia, o deputado Waldir Soares tende a se apresentar como “oposição a todos” — governos federal, estadual e municipal. O delegado já começa a espalhar críticas para todos os lados — passando a impressão de que acredita que tem condições de ganhar no primeiro turno.
Um tucano experimentado traça um perfil mínimo, como diz, do delegado-deputado Waldir Soares: “Nada tem de louco. Mas espertíssimo. Posa de incontrolável para alcançar seus objetivos”. O tucano de bico erado acrescenta: “O problema é que os aliados qualitativos, ante os rompantes de Waldir, começam a se afastar dele. Polícia se faz com grupos e aliados. O delegado passa a imagem que não tem grupo e que não confia em ninguém. O resultado é que ninguém confia nele também”. O PSDB pode apoiá-lo? “Não. Waldir Soares é um político íntegro, mas, do ponto de administrativo, possivelmente repetiria a gestão desnorteada de Daniel Antônio, na década de 1980. Waldir acredita que se pode gerir no grito. Não pode. É preciso ter um planejamento adequado e competência técnica”.
Com o Parque Estadual de Serra Dourada e importantes rios como o Araguaia, o Rio Vermelho, o Rio do Peixe e até o Meia Ponte (que nasce em Itauçu), a Região Noroeste de Goiás é de importância vital do ponto de vista ambiental. De olho nessa riqueza natural, o secretário de Cidades e Meio Ambiente, Vilmar Rocha, reuniu-se, em Aruanã, com prefeitos da região para debater e discutir questões ambientais. A reunião contou com as participações dos prefeitos Paulo Valério (Aruanã), Selma Bastos (Goiás), Fausto Luciano (Araguapaz), Adair Divino (Araçu), Paulo de Souza (Faina), João Soares (Mozarlândia), Jabes Cardoso (Itapuranga) e Carlos Roberto Silva (Itaberaí). “Essa região é muito rica em biodiversidade, ecologicamente. O local é muito próprio para se discutir temas ambientais”, afirmou o secretário. A Secima tem três prioridades nesta área: água, resíduos sólidos e energias renováveis. “Temos uma grande preocupação com a questão hídrica e programas específicos para aumentar a produção de água, com a remuneração para produtores rurais e prefeituras que recuperarem ou preservarem nascentes.” Segundo Vilmar Rocha,o Plano Estadual de Recursos Hídricos, elaborado este ano, revelou que Goiás não enfrenta uma crise, mas apontou que municípios como Goiás, Jussara e Crixás, por exemplo, estão em um nível crítico e precisam de ações como a adequação do sistema existente ou a adoção de novo manancial. “Este diagnóstico foi importante porque nos deu uma visão clara da situação de Goiás e os caminhos que devemos tomar para evitar uma crise de água no futuro.” Em relação à questão dos resíduos sólidos, Vilmar Rocha ressaltou que essa é uma competência das prefeituras, mas que entende e sabe das dificuldades dos prefeitos em cumprir a exigência federal de se acabar com os lixões e transformar tudo em aterros sanitários controlados. “Temos trabalhado no sentido de buscar, junto ao Ministério das Cidades, recursos que possam ajudar as prefeituras. Além disso, nossa equipe tem trabalhado num plano estadual que aponta caminhos para as prefeituras, inclusive com a sugestão da criação de consórcios específicos para que os municípios consigam viabilizar seus aterros.” Outro tema abordado pelo secretário Vilmar Rocha na reunião com os prefeitos foi a questão energética. Segundo ele, é preciso buscar e incentivar a produção de energia por intermédio de fontes renováveis e limpas. “Para isso, estamos começando a desenvolver um amplo programa de energia solar. Hoje, apenas 2% da matriz energética do Brasil é solar. Precisamos ampliar a produção de energia solar em Goiás.”
O deputado estadual Lissauer Vieira (PSD) conversou com o vice-governador de Goiás, José Eliton, na quinta-feira, 20. Na pauta, uma possível mudança partidária, agora não mais para o PP, e sim para o PSDB, o novo partido de Eliton a partir de setembro. Porém, como a aliança Juraci Martins-Heuler Cruvinel-Lissauer deve ser mantida, é provável que o trio fique no PSD. Mas não resta a menor de que o PSDB de Rio Verde não tem uma liderança eleitoralmente consistente.
O presidente do PHS, Eduardo Machado, embora contrário à “janela”, afirma que tende a ser aprovada. Líderes da Câmara dos Deputados e do Senado entraram em acordo e vão permitir o troca-troca de partido.
O principal adversário do prefeito Misael Oliveira (PDT) na disputa pela reeleição, em 2016, deverá ser o ex-prefeito Divino Lemes. Vanderlan Cardoso descartou qualquer possibilidade de apoiar Divino Lemes. Um breve histórico sobre a gestão de Divino Lemes provará que não foi um grande prefeito. Tanto que Vanderlan Cardoso praticamente passou uma borracha na sua história.