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[caption id="attachment_27311" align="aligncenter" width="620"] Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Quase definido como candidato a prefeito de Goiânia pelo PSD, Virmondes Cruvinel prefere sugerir que se trata de um dos nomes. “Nós temos, para ficar em dois políticos, Thiago Peixoto e Francisco Jr. São políticos qualitativos, posicionados e que sabem tudo sobre a capital.”
Com seu nome colocado por aliados, para que comece a ser avaliado pelo eleitorado, Virmondes Cruvinel quer ser candidato e conhece como poucos os problemas da cidade. Mas não quer parar na fase do diagnóstico.
Virmondes Cruvinel está estudando Goiânia, em detalhes, e visitando outras cidades para, no lugar de ficar discutindo problemas, resolvê-los — se for eleito, é claro.
Na semana passada, quando ficou evidenciado que é o político do PSD que parece mais disposto a ser candidato, Virmondes Cruvinel recebeu dezenas de telefonemas e centenas de mensagens de apoio nas redes sociais (as redes “virmondizaram” ou “virmondiviralizaram”).
A maioria realça que se trata de um político qualificado e atento aos fatos da cidade. Poucos trabalham tanto para melhorar o lazer do goianiense quanto Virmondes Cruvinel. O deputado estadual foi decisivo na aprovação do estatuto da micro e da pequena empresa.

[caption id="attachment_50796" align="aligncenter" width="620"] Jayme Rincón e Giuseppe Vecci[/caption]
Jayme Rincón não tem um minuto de desânimo e planeja mesmo disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016 pelo PSDB. É definitivo: trata-se do nome do governador Marconi Perillo, que o avalia como um gestor muito superior a outros pré-candidatos. Seu único rival, do ponto de vista do alto tucanato, é o deputado federal Giuseppe Vecci. Este banca Rincón e só disputará se o presidente da Agetop desistir e o tucano-chefe bancá-lo integralmente.
É possível uma chapa com Rincón e Vecci? É, só não se sabe qual posição que cada um ocuparia na chapa. Mas dificilmente se terá chapa pura, porque é preciso agregar o tempo de televisão. É alta a possibilidade de o deputado federal Sandes Júnior ser vice tanto do presidente da Agetop quanto do deputado tucano .
O PSD, que pretende lançar candidato a prefeito, mas falta-lhe estrutura, também pode trabalhar para bancar o vice do candidato tucano. Por sua identidade com Goiânia, com amplas conexões sociais, Virmondes Cruvinel é apontado como o nome adequado.
A Prefeitura de Anápolis realizou no sábado, 7, mais uma edição do programa Prefeitura nos Bairros de 2015 na Vila Norte. Toda a estrutura esteve disponível no Centro Municipal de Educação Desembargador Air Borges de Almeida, no período de 8 às 13 horas. Equipes de profissionais de todas as secretarias e órgãos municipais prestaram serviços diversos. Na lista de atendimentos está desde cadastro em programas sociais, confecção de documentos, orientação jurídica, oficinas educativas, informações sobre programas de inserção no mercado de trabalho, vacinação e consultas, até apresentações musicais e corte de cabelo. A expectativa foi à mesma das edições anteriores, ou seja, o evento atraiu centenas de pessoas, interessadas em aproveitar as inúmeras opções de serviços colocados à disposição pelas secretarias, órgãos municipais e parceiros.

[caption id="attachment_46660" align="aligncenter" width="620"] Virmondes é bem qualificado | Foto: Marcos Kennedy[/caption]
Não deixa de ser curioso que, de repente, vários políticos se lembraram de Virmondes Cruvinel para vice. Jayme Rincón, do PSDB, Vanderlan Cardoso, do PSB, e Waldir Soares, do PSDB, Sandes Júnior, do PP: todos gostariam de tê-lo como vice? É bem possível.
Além de Virmondes Cruvinel ser um político que qualifica o debate e de ter profunda identidade com segmentos de Goiânia, integra um partido que tem bom tempo de televisão e pode contribuir para articular parte da estrutura da campanha.

De um tucano de alta plumagem: “Waldir Soares é mais popular, mas Virmondes Cruvinel é mais qualificado”. O mesmo tucano avalia que, na hora agá, se Waldir Soares não sair do páreo, e continuar consistente eleitoralmente, talvez seja possível uma chapa com os dois políticos. Waldir Soares para prefeito e Virmondes Cruvinel para vice-prefeito. O segundo daria mais consistência, em termos de conteúdo, ao primeiro. E o primeiro daria mais consistência, em termos de voto, ao segundo. No momento, o único político da base governista que está na cola de Iris Rezende é mesmo Waldir Soares.

O deputado federal Waldir Soares é persona non grata para 95% dos líderes do PSDB (os 5% restantes são indiferentes). A maioria finge que ele permanece tucano, mas todos sabem que o deputado não tem mais nada a ver com o partido. É o que se pode chamar de pós-tucano.
Em política há a figura do “burro-inteligente”. Trata-se daquele político que é, de fato, inteligente, mas pensa que os demais são burros. No final, tentando iludir os outros, acaba por iludir-se. Aí dá com os burros n’água. O burro-inteligente é sempre um perigo na política, mas para si mesmo, porque está sempre subestimando os aliados e os adversários. É o que ocorre com um pré-candidato “tiririca” de Goiânia.

A prefeita de Valparaíso, Lucimar Nascimento, não faz uma gestão bem avaliada. Mas, se a oposição subestimá-la, lançando um candidato menos consistente, a petista pode surpreender. Lêda Borges quer ser vice na chapa de José Eliton — que deve disputar o governo em 2018 —, mas é o único nome que tem chance de derrotar Lucimar Nascimento, e aparentemente com certa facilidade. O vereador Fábio Mossoró pode perder para Lucimar Nascimento? Não se trata de um político desqualificado, mas não tem a mesma popularidade de Lêda Borges. O comentário tem sido feito com frequência pela cúpula tucana. Tucanos de bico erado sugerem que Lêda Borges precisa ser responsável e pensar na formatação de um quadro político forte no Entorno do DF para as eleições de 2018.

Ao contrário da deputada-secretária Lêda Borges, que não quer disputar a Prefeitura de Valparaíso — para criar um cinturão de poder do PSDB no Entorno do Distrito Federal —, o deputado federal Célio Silveira fez a sua parte. Quer dizer, arrancou do PMDB seu principal líder, o ex-deputado federal Marcelo Melo, em Luziânia. Célio Silveira vai bancar a candidatura de Marcelo Melo para prefeito do município. Ele é o favoritíssimo. Não fosse a ação do parlamentar, a base do governador Marconi Perillo provavelmente perderia o controle político da mais importante cidade do Entorno de Brasília.

Vários eleitores dizem que votaram no delegado Waldir Soares para deputado federal para que contribuísse na resolução dos problemas de segurança pública do país. No entanto, depois de receber uma votação maciça, o pós-tucano garante que, mesmo que a vaca tussa em aramaico ou iídiche, vai disputar mandato de prefeito de Goiás. Não se pode qualificar a ambição política, sob pena de se cair no moralismo rastaquera, de estelionato eleitoral. Insista-se que os políticos têm o direito de mudar seus projetos no meio do caminho.

[caption id="attachment_50779" align="alignright" width="300"] Deputado Wanderlei Barbosa e vereador Hiram Gomes: projeto causa polêmica | Fotos: Divulgação[/caption]
Projeto de lei sobre regiões metropolitanas aprovado pelos deputados provoca celeuma com a Câmara de Vereadores de Palmas. Na terça-feira, 3, os deputados aprovaram projeto de lei complementar de autoria do deputado Wanderlei Barbosa (SD), que altera as leis nº 90/2013 e 93/2014, que criaram as regiões metropolitanas de Palmas e Gurupi. Em suma, a norma determina que a Assembleia seja consultada e que tome decisão sobre as medidas adotadas pelas regiões.
Entre as determinações está a que permite à Assembleia se posicionar sobre os Planos Diretores e Plano de Desenvolvimento Econômico que venha ser elaborado pelo conselho das regiões metropolitanas. “Vislumbro que, ao incluir a Assembleia nas tomadas de decisões que visem modificar as regiões metropolitanas de Palmas e Gurupi, aumentem consideravelmente o alcance público e os anseios de toda a coletividade que as compõem”, justificou Wanderlei.
Zé Roberto (PT) e Ricardo Ayres (PSB) questionaram a constitucionalidade do projeto, que foi aprovado nos dois turnos de votação. A aprovação ocorre no momento em que a cidade de Palmas está revendo seu plano diretor.
O deputado Eduardo Siqueira foi outro que votou contra a aprovação da matéria. O parlamentar disse que a decisão sobre a constitucionalidade da matéria cabe ao Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal e destacou que votou contra por entender que a matéria limita competência do ente municipal. “Imaginei-me na Prefeitura de Palmas e tendo que tomar decisões desta natureza. E mais, é preciso pensar também nas futuras gestões e estas não podem ter esse tipo de dificuldade”, justificou.

Alexandre Baldy disse ao deputado federal Sandes Júnior que pretende disputar a Prefeitura de Anápolis, em 2016, e o governo de Goiás em 2022. O tucano-chefe não tem interesse em ficar por muito tempo na Câmara dos Deputados. Dúvida: em 2022, Marconi Perillo volta a disputar o governo? Talvez não. É provável que se concentre na política nacional.

Se o ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Frederico Jayme fosse o candidato do PSDB a prefeito de Anápolis, é praticamente certo que o governador de Goiás, Marconi Perillo, não teria levado o prefeito do município, o petista João Gomes, para sua viagem europeia. Marconi teria levado Frederico Jayme, é claro.

O presidente do PSD, Vilmar Rocha, apoia o deputado federal Heuler Cruvinel para prefeito de Rio Verde. Já o prefeito Juraci Martins banca o deputado estadual Lissauer Vieira. Vilmar Rocha acredita que, adiante, a cúpula governista tende a buscar um consenso em Rio Verde, quer dizer, uma sintonia entre Heuler Cruvinel, do PSD, e Lissauer Vieira, da Rede. “Mas, no momento, a aliança é difícil”, admite o secretário das Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás.

O presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira, tem ajudado o governador de Goiás, Marconi Perillo, no relacionamento administrativo com a presidente Dilma Rousseff. Marconi Perillo e Ciro Nogueira se aproximaram graças às articulações do deputado federal Sandes Júnior.