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As cidades como espaço de confronto de projetos de história e de nação. Isso inclui Catalão

Cristina Helou Gomide e Miriam Bianca Amaral Ribeiro, especial para o Jornal Opção

Estávamos no 32º Simpósio Nacional da Associação Nacional de História, em São Luís do Maranhão, reunidas com mais de 4 mil profissionais da história, quando não fomos surpreendidas pela ‘Nota em defesa de Catalão’, publicada no Jornal Opção do dia 16 de julho desse ano.  No texto, o que se lê é uma tentativa de reduzir a exaltação comemorativa da ocupação colonizadora europeia no Brasil, que dizimou etnias inteiras de nossos povos originários e escravizou negros africanos a ‘uma simples pracinha’.  

Não fomos surpreendidas porque trata-se da reprodução atualizada da hegemonia, ao que Raymond Willians chama de ressignificação, quando uma ideia ou conduta é apropriada do passado para manter a  hegemonia dos que dominam, no presente. Isso não é novo na história, nem é de hoje nosso combate a ela e, por isso, escrevemos essas poucas linhas. 

Não. Não é uma simples pracinha. É a história hegemônica novamente ensinada, pretendendo exaltar o genocídio dos povos ameríndios no tempo presente, onde a luta contra os ataques a seus direitos à vida, à sua identidade cultural e territórios acontece sob o fogo cruzado de mineradoras ilegais, madeireiros criminosos, donos do agronegócio e outros tantos que, para ocupar as terras indígenas, não vacilam em destruir rios e florestas ou embebedar e estuprar mulheres, adolescentes e crianças, entre tantos horrores que custam nossa humanidade e natureza.  

Quando se estabelece o nome de rodovias, avenidas, cidades, escolas, praças, redes de comunicação, comendas, entre tantas outras formas correntes de exaltar o genocídio, estamos fazendo uma escolha política e portanto, intencional, de referendar um projeto. É o que chamamos de usos públicos da história. Adjetivar, genericamente, o povo de uma cidade, para que sua população se sinta quase ofendida pelo debate político e histórico é chantageá-la moralmente através de uma noção de pertencimento que pretende nos fazer ignorar que toda e qualquer cidade é permeada pelas contradições dos projetos em disputa, próprios de uma sociedade de classe. Nesse caso, esse conflito está representado pela decisão entre comemorar o genocídio ou confrontá-lo.  

A história ensinada como instrumento de reafirmação da hegemonia não é a única que conhecemos. Estudamos história para desnaturalizar as contradições produzidas pela expropriação dos direitos de todos os humanos à vida plena, diversa e digna e contribuir para a construção de outras formas de sociabilidade que não as fundadas no extermínio, no preconceito e na exploração do trabalho. Isso é o que nos diz o projeto de nação proposto, por exemplo, pelo Acampamento Terra Livre, realizado em abril deste ano, em Brasília, reunindo 6 mil indígenas de 200 etnias, onde se denunciou o genocídio presente no Brasil, nesse momento. 

A intensa produção da historiografia sobre a colonização ou sobre a ocupação bandeirante do centro oeste, incluído Goiás, está disponibilizada não só na universidade pública federal conquistada e efetivada em Catalão, através de décadas de trabalho e luta de tanta gente, como também em qualquer sítio de navegação virtual. A posição da UFCat diante do projeto da ‘pracinha’ nos orgulha e nos diz a que veio a ciência. 

E sim, monumentos, homenagens, nomes públicos tem sido rediscutidos, substituídos e ressignificados mundo a fora, na intenção de reescrever a história como quem dá à humanidade, a oportunidade de se apropriar do que a ciência e as lutas sociais produziram, para reconhecer, no presente, que a história é feita todo dia. 

Cristina Helou Gomide e Miriam Bianca Amaral Ribeiro são historiadoras e professoras da Faculdade de Educação da UFG

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