Um dos suspeitos de assassinar o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto na prisão durante a madrugada desta quinta-feira, 10. A informação foi confirmada pelo grupo SOS Cárceles Ecuador. O candidato foi morto a tiros na quarta-feira, 9, enquanto deixava um comício político realizado no Anderson College em Quito, capital do Equador.

Segundo informações da imprensa local, cerca de 30 tiros foram disparados durante o evento. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Villavicencio entrando em um carro após o comício, antes do som de aparentes tiros e gritos.

Pelo menos 9 pessoas ficaram feridas no ataque, “entre elas o candidato à presidência e dois policiais”, explicou a Procuradoria Geral do Equador.

Um dos suspeitos do crime foi morto depois de uma troca de tiros com a polícia, de acordo com o Ministério Público do Equador. Dos seis suspeitos detidos por suspeita de envolvimento no caso, um deles morreu na prisão.

O presidente do país, Guilherme Lasso, confirmou que a polícia detonou com segurança uma granada deixada pelos assassinos e explicou a possível motivação do crime.

“Este é um crime político, que tem caráter de terrorismo, e não temos dúvidas de que este assassinato é uma tentativa de sabotar o processo eleitoral”, disse Lasso em um comunicado em vídeo após a meia-noite, horário local, após se reunir com autoridades eleitorais e de segurança.