No próximo domingo, 19, Sergio Massa enfrentará o libertário Javier Milei, candidato da coalizão Liberdade Avança. Nas eleições primárias da Argentina, Massa ficou em primeiro lugar no primeiro turno, mas pesquisas indicam uma disputa apertada no segundo turno.

Na última terça-feira, 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou citar nomes, mas sugeriu aos argentinos a escolha de um presidente “que goste de democracia, que respeite as instituições, goste do Mercosul, da América do Sul e que pense na criação de um bloco importante”. Já o partido do presidente se posicionou oficialmente em favor de Massa.

“Nós, brasileiros e brasileiras, conhecemos bem essa segunda alternativa de extrema-direita, que também governou nosso país no período anterior. Conhecemos toda a dor e o sofrimento que o descaso com a vida do povo significou para nosso país”, continua o texto do partido, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, declarou apoio ao peronista esta semana: “Se pudesse votar, votaria em Massa com as duas mãos”. Mujica elogiou a “consciência” do candidato sobre o que o país precisa. Já Pedro Sanchéz, presidente da Espanha, defendeu Massa por representar “a tolerância e o diálogo”. O líder espanhol elogiou o compromisso com a democracia e o projeto a favor dos direitos humanos proposto pelo candidato.

Pedro Sanchéz, presidente da Espanha, defendeu Massa por representar “a tolerância e o diálogo”. O líder espanhol elogiou o compromisso com a democracia e o projeto a favor dos direitos humanos proposto pelo candidato.

Milei recebeu, no último sábado, 11, uma carta de apoio assinada por nove ex-presidentes. São eles: Mauricio Macri (Argentina); Felipe Calderón (México); Vicente Fox (México); Iván Duque Márquez (Colômbia); Andrés Pastrana (Colômbia); Mariano Rajoy (Espanha); Jorge Quiroga (Bolívia); Sebastián Piñera (Chile); e Luis Fortuño (Porto Rico). Também é signatário Mario Vargas Llosa, político e escritor ganhador do Nobel da Literatura.

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