A briga entre os bilionários envolveu as ações da empresa automotiva Tesla. O CEO da americana especializada em carros elétricos, Elon Musk, declarou em um tweet em sua rede social X que, depois de alcançar certa evolução em autonomia da empresa, agiria contra as decisões em investimentos que desvalorizam ações da mesma. Bill Gates, fundador da Microsoft, citado no texto, é uma das personalidades investidoras que divergem das decisões de Musk e da empresa.

A transformação de autonomia da Tesla vislumbrada por Elon Musk se trata da venda de veículos elétricos para a criação de uma frota de robôs-taxis e androides, robôs humanóides nomeado de Optimus.

Bill Gates chegou a vender meio bilhão de dólares da empresa Tesla no entendimento que elas desvalorizam e, com essa venda, lucraria. A atitude irritou Musk que o fez torcer o nariz e, mais tarde, não investir na iniciativa de caridade promovida por Bill Gates. Conversas de aplicativo vazadas entre os empresários revelam que a justificativa do dono da Tesla em recusar colaborar. 

“Desculpe, mas não posso levar a sério sua filantropia em relação à mudança climática quando você tem uma posição vendida maciça contra a Tesla, a empresa que mais está fazendo para resolver a mudança climática”, escreveu Musk. 

O dono da Tesla já agiu contra esses movimentos em desfavor da automotiva elétrica, tirando da jogada David Einhorn e James Chanos, investidor e administrador americanos que já lucraram muito apostando contra o banco de investimento Lehman Brothers e a empresa de energia Enron. 

Musk afirmou que as vendas serão afetadas, o que é ousado dado o mau desempenho da Tesla no S&P 500 este ano. As vendas de veículos da Tesla caíram 6,6% na primeira metade do ano; o Cybertruck enfrentou dificuldades para atender às expectativas, e Musk abandonou a meta da Tesla de aumentar os volumes de veículos elétricos de 1,8 milhão no ano passado para 20 milhões até 2030. 

Conheça o projeto de robô humanóide Optimus, da Tesla.

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