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Iris Rezende, para disputar o governo, busca composição com Vanderlan Cardoso e Ronaldo Caiado

[caption id="attachment_5828" align="alignright" width="222"]Iris Rezende, se apoiar Eduardo Campos, ganha apoio de Vanderlan | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende, se apoiar Eduardo Campos, ganha apoio de Vanderlan | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende está numa encruzilhada. Ele quer ser candidato a governador de Goiás na eleição de 5 de outubro, daqui a quatro meses. No entanto, como afirma seu aliado Lívio Lu­ciano, não quer embarcar numa canoa furada, ou seja, numa campanha sem apoio das bases do PMDB. Sabe-se que Iris planejou enquadrar Júnior Friboi, mas não tinha o mínimo interesse de expurgá-lo, porque o queria como vice. No entanto, o empresário, orientado pelo pai, pediu o boné e deu o fora, renunciando à pré-candidatura e recusando-se a ser vice do ex-governador. {Agora, ao perceber que Friboi está arredio e orientando as bases para manterem-se afastadas, Iris começou a procurar líderes de outros partidos para conversar. O decano peemedebista, de 80 anos, conversou com Vanderlan Cardoso, pré-candidato a governador pelo PSB, e ficou mais ou menos acertado o seguinte: se Iris apoiar Eduardo Campos para presidente da República, Vanderlan aceita ser o seu vice. Embora o DEM prefira compor com o governador Marconi Perillo (PSDB), Ronaldo Caiado conversou com Iris. Iris prefere compor com o PT de Antônio Gomide, mas, se este resistir, há uma tendência de o peemedebista convidar Caiado para ser candidato a senador na sua chapa.

Pesquisa qualitativa mostra que o eleitor está desconfiado e intolerante com os políticos

Na semana passada, dois políticos goianos examinavam uma pesquisa qualitativa com lupa. Eles dizem que, além de indefinido, o eleitor goiano está muito desconfiado e intolerante com os políticos.

Costuma-se dizer que o eleitorado é conservador. Pesquisa qualitativa sugere que os eleitores goianos observam com atenção os candidatos e não mudam apenas por mudar.

A mesma pesquisa indica que o eleitor quer votar no político considerado ético. Porém, como avalia que os políticos em geral não são éticos, tendem a votar naquele político que consideram administrador eficiente.

O marketing dos candidatos precisa ser honesto e ricamente informativo. Publicidade bonita mas enganadora não vai colar.

Marconi Perillo não vai aceitar “salto alto” na sua campanha e vai cobrar legalismo

Em todas as eleições, o governador Marconi Perillo chama seu staff de campanha mais fiel e estratégico e pede duas coisas. Primeiro, clama para que não cometam irregularidades que possam comprometer sua campanha. Segundo, exige que seus aliados não “usem” salto alto. Para ganhar eleição, ele sempre frisa, o salto tem de ser “baixinho”, quase inexistente. A tese de Marconi é meio gramsciana. O tucano até aceita que, na reflexão, algum aliado seja cético. Mas, na execução da campanha, cobra otimismo em tempo integral. Agora, salto alto, o governador não aceita de jeito nenhum. Marconi sempre diz que, em política, não existe “já ganhou” e que não se deve cantar vitória antes da hora. Durante a campanha, quer seus aliados totalmente focados. E, para não comprometer a campanha do ponto de vista judicial, vai exigir, com rigor, que a máquina pública não seja usada por nenhum de seus aliados. Pelo menos é o que dizem alguns de seus secretários.

Restaurantes do Setor Marista penam com sucesso do polo gastronômico do shopping Flamboyant

Donos de restaurantes do Setor Marista reclamam que o polo gastronômico do shopping Flamboyant “tomou-lhe” parte da clientela, notadamente aos sábados e domingos.

O Coco Bambu esvaziou o antes concorrido Companhia do Peixe, no Setor Bueno.

O Piquiras do Marista, por exemplo, foi “canibalizado” pelo Piquiras do Flamboyant. O faturamento deste é superior ao dos três outros Piquiras.

Loja de calçados Sérgio’s fecha no shopping Bougainville

A loja de calçados Sérgio’s, do shopping Bougainville, fechou as portas. A proprietária alegou que o custo de manutenção estava muito alto e dificuldades com funcionários.

A direção promete atrair nova loja de calçados, possivelmente a Datelli. A Mr. Cat já instalou uma loja no shopping.

Vilmar Rocha é, dos pré-candidatos, o que mais tem perfil de senador

O deputado federal Vilmar Rocha (PSD) pode até não ser candidato a senador — é cotado para vice do governador Marconi Perillo —, mas o Estado inteiro o chama de “Vilmar Senador”.

Vilmar Rocha, com anos de experiência na Câmara dos Deputados, é um dos pré-candidatos o que tem mais perfil para o Senado — seguido, de perto, por Ronaldo Caiado (DEM).

Servito Menezes diz que Giuseppe Vecci tem o perfil de estadista

O sociólogo Servito Menezes esteve adoentado — ficou internado quase um mês —, mas já está saudável e vai trabalhar, em tempo integral, na campanha de seu amigo e aliado Giuseppe Vecci.

Pepe, como Servito Menezes o chama, é candidato a deputado federal. “Diferentemente de alguns políticos, ele tem visão de estadista, é um homem de projetos.”

Vecci sugere que, se for bem votado, seus votos vão contribuir para fortalecer a base aliada

Trabalhando como um mouro em todo o Estado, dando palestras em várias cidades, Giuseppe Vecci (PSDB) está deixando irritados aqueles pré-candidatos que não saem do Piquiras, do L’Etoile d’Argent e do Coco Bambu.

Vecci diz que está fazendo a sua parte e lembra que, se porventura for bem votado, seus votos vão contribuir para toda a base. Acredita-se que ele será um dos puxadores de votos da base governista.

Convém lembrar aos demais candidatos que Vecci foi convencido a disputar a eleição pelo governador Marconi Perillo.

Roberto Freire aposta que, em outubro, o PPS de Goiás finalmente vai eleger um deputado federal

[caption id="attachment_5812" align="alignleft" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, esteve em Goiânia na semana passada e frisou que, desta vez, o partido fará um deputado federal em Goiás. Trata-se do jovem Marcos Abrão, sobrinho da senadora Lúcia Vânia, do PSDB.

Lúcia Vânia é considerada pela cúpula nacional como um pepessista honorária. Roberto Freire trabalha, em tempo integral, para tê-la no partido. “Mas estamos satisfeitos com o Marcos Abrão”, frisa. Ele fala “Abraão”.

Verdadeiro outsider, o delegado Waldir tem chance de se eleger deputado federal

Sozinho, com poucos recursos, mas com uma atuação hot e hard na internet, o Delegado Waldir lançou-se candidato a deputado federal. “Como o candidato das redes sociais, vou ganhar a eleição”, frisa. É óbvio que Delegado Waldir não faz política apenas nas redes sociais. Ele está articulando em vários bairros de Goiânia, com lideranças populares, blocões de apoio.

Sem Friboi no páreo, Flávia Morais deve retornar à base do governador Marconi Perillo

Se Júnior Friboi não voltar à disputa, a deputada federal Flávia Morais (PDT) deve renegociar seu retorno à base do governador Marconi Perillo.

Porém, se Friboi retornar, a pedetista tende a segui-lo. Mas seu marido, o médico George Morais, está cada mais próximo do tucano-chefe.

Isaura Lemos sugere para aliados que “enquadrou” Luiz Carlos Orro

orro Nos bastidores, a deputada Isaura Lemos tem garantido que “enquadrou” Luiz Carlos Orro e que os comunistas goianos têm de aprender que, na política, manda quem tem mandato legislativo, no caso ela e a filha, a vereadora Tatiana Lemos. Mas os políticos históricos e éticos do PC do B vão, no momento oportuno, dar o troco aos “chegantes”. Se não for reeleita, é bem possível que Isaura Lemos acabe sendo afastado do partido.

Antônio Gomide diz que deve absorver parte do PMDB descontente

O pré-candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide, diz que tem sido procurado por prefeitos do PMDB e que deve receber o apoio de alguns deles. “Mas acredito que, mesmo enfraquecido e em crise, o PMDB deve lançar candidato a governador.” Mesmo frisando que vai se manter cauteloso em relação aos problemas do partido comandado por Iris Rezende, o ex-prefeito de Anápolis acredita que pelo menos 5% da estrutura do PMDB tende a acompanhá-lo. Para setores do PT, é mais interessante que o candidato do PMDB seja Friboi. Porque, sem o apoio motivado de Iris, será um candidato mais frágil, apesar da imensa estrutura financeira. Dividido, o PMDB tende a ficar em 4º lugar, acredita-se entre petistas. “Estou mais preocupado com o meu projeto. Em 58 dias, visitei 127 municípios e conversei com centenas de pessoas. Percebo que as pessoas querem me conhecer. Elas dizem: ‘Temos notícias de que foi bom prefeito em Anápolis’.” Em Mutunópolis, no Norte de Goiás, Gomide conta que, ao terminar uma entrevista a uma rádio comunitária, de repente viu-se cercado por mais de 90 populares. “As caravanas do PT estão fazendo sucesso”, diz Gomide. “Estamos na sexta caravana. A receptividade impressiona e as pessoas me dizem que é ‘hora de mudar’”, afirma Gomide. O pré-candidato afirma que, nas suas muitas viagens, não encontra estrutura alguma de Vanderlan Cardoso. “Pode ser que exista, mas ainda não vi.”

Armando Vergílio, se candidato a deputado federal, tende a se aproximar do PT de Antônio Gomide

O Solidariedade do deputado federal Armando Vergílio associou-se ao PDT da deputada federal Flávia Morais e tenta aproximar-se do DEM de Ronaldo Caiado. Mas este aproxima-se cada vez mais do governador Marconi Perillo ou de Iris Rezende. “Não vamos ficar a reboque de nenhum grupo.” Se candidato à reeleição, dada sua estrutura financeira e política, Armando avalia que se elegeria em qualquer chapa. “Mas seria muito mais fácil numa composição com o PT”, frisa.

Morrinhos pode se tornar a meca do paraquedismo para candidatos a deputado estadual

bastextComo não consegue definir candidatos locais a deputado estadual, Morrinhos se tornou a meca dos paraquedistas. Nomes de fora que começam a pedir votos e a criar estrutura na cidade: Iso Moreira (do Nordeste), Cláudio Meirelles (de Goiânia), Virmondes Cruvinel Filho, Afrêni Gonçalves (este mora fora, mas é do município), Francisco Oliveira (de Goiânia), Marquinho do Privê (de Caldas Novas). A cidade pode bancar Joaquim Guilherme, que ainda não se definiu.