Após incêndio, Parque Nacional de Brasília é fechado para visitas e PF começa a investigar
16 setembro 2024 às 12h23
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Após um incêndio no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) decidiu fechar o local para visitações por tempo indeterminado. O fogo, que começou no domingo, 15, nas proximidades da Granja do Torto, já devastou cerca de 1,2 mil hectares da área. As autoridades mobilizaram uma equipe de 20 brigadistas do ICMBio, 30 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e cinco brigadistas do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para combater as chamas.
De acordo com o ICMBio, o incêndio foi intencional e atingiu uma área de preservação ambiental. Durante a madrugada, as equipes continuaram o combate, aproveitando as condições mais favoráveis, como a queda na temperatura e a diminuição dos ventos. O presidente do instituto, Mauro Pires, destacou a gravidade dos ataques às áreas protegidas, que têm sido alvo de ações criminosas frequentes.
As equipes do Corpo de Bombeiros afirmaram que o combate às chamas está dificultado pelo terreno de difícil acesso e pela vegetação densa. Apesar dos esforços, ainda não há previsão para a reabertura do parque, que permanecerá fechado até que a situação seja controlada e todos os focos de incêndio sejam eliminados.
Investigação da Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar as causas do incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília. Ao todo, são 77 agentes combatendo o incêndio, eles são membros dos bombeiros, do ICMBio e do Instituto Brasília Ambiental.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela Lula da Silva sobrevoaram o incêndio na tarde de domingo. Em suas redes sociais, Lula afirmou que “o governo federal está atuando junto com o Corpo de Bombeiros do DF para ajudar no combate às chamas”.
O presidente destacou que a pasta da Saúde divulgou orientações para a população lidar com a fumaça e anunciou que se reúne nesta segunda-feira, 16, com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para discutir ações para lidar com a “emergência climática”.