Foi anunciada, no fim da noite desta segunda-feira, 13, a morte do ex-ministro Eliseu Padilha. Ele tinha 77 anos fazia tratamento contra um câncer no estômago no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, conforme informou o portal G1.

Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) desde 1966, no início da ditadura militar, ele foi ministro em governos do PSDB – assumiu a pasta dos Transportes entre 1997 e 2001, na gestão de Fernando Henrique Cardoso –, do PT – foi secretário de Aviação Civil de Dilma Rousseff em 2015 – e de seu próprio partido, como ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer entre 2016 e 2019, além de ministro do Trabalho interino por cinco dias em 2018.

Advogado e empresário, Eliseu Padilha começou a carreira política em sua cidade natal, Canela (RS), no movimento estudantil. Em 1967, passou a morar em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, onde se elegeu prefeito em 1989. Obteve o primeiro mandato de deputado federal em 1995, a partir de quando começa a ocupar cargos no Executivo e na direção do PMDB nacional. Como deputado federal, cumpriu quatro mandatos, entre os anos de 1995 e 2015.

Padilha deixa a mulher e seis filhos. Seu velório será realizado na quarta-feira, 15, das 10 às 17 horas, no Palácio Piratini, sede do governo estadual gaúcho.