Em novo capítulo do processo, Dhone Rodrigues foi reconduzido neste domingo, 14, pela Justiça Eleitoral à presidência do diretório goiano do Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Apesar dessa decisão, o perito aposentado Marcus Holanda não assumiu a titularidade nacional da sigla. Eurípedes Júnior continua à frente do comando da legenda.

No documento, o ministro relator Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacou que a autoridade nacional do partido inativou, via Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP), a anotação da comissão provisória regional de Goiás, sem oferecer espaço para ampla defesa do processo legal. Para o jurista, houve contrariedade ao estatuto do Pros ao designar o advogado Ramon Cândido à presidência regional da sigla.

Até então, o diretório regional era presidido pelo advogado Ramon Cândido, que havia declarado apoio à candidatura de Gustavo Mendanha (Patriota) ao Governo de Goiás, enquanto Dhone ao projeto de reeleição do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

“Agora podemos continuar o nosso projeto. Vamos continuar o nosso planejamento de ter um partido com seriedade transparência. E ratificar o nosso apoio ao governador Ronaldo Caiado”, comemorou Dhone.

A nível nacional, Eurípedes Júnior afirmou que “Marcus Holanda não é filiado ao Pros e não tem condições jurídicas de ser o presidente nacional. Todo e qualquer compromisso firmado por Marcus Vinicius Chaves de Holanda, seja de que natureza for, será absolutamente desconsiderado pela Direção Nacional do Pros”, reiterou a nota.

Além disso, a assessoria de imprensa do presidenciável Pablo Marçal reforçou que a candidatura dele permanece válida, registrada no sistema do TSE, inclusive disponível para consulta pública através do site do Tribunal. “A candidatura já tem CNPJ, conta bancária aberta e com todas as garantias legais de atos de campanha assegurados pela legislação, inclusive quanto ao reconhecimento de concorrer às eleições de 2022. Todavia, ainda será buscado recurso no STF para mudança da atual decisão”, salientou.