A execução de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, está sendo investigada por uma força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Pelo menos 13 policiais estão sendo suspeitos de envolvimento no crime, incluindo oito policiais militares que faziam a escolta do empresário e cinco policiais civis denunciados por ele por corrupção.

Além dos agentes de segurança, o inquérito apura a participação de um agente penitenciário, pessoas que deviam dinheiro a Vinicius e membros da facção criminosa que ele delatou por estelionato. Parte dos policiais investigados foi afastada, mas o número total de envolvidos ainda não foi divulgado pelas autoridades.

 Vinicius Gritzbach foi morto a tiros em um ataque brutal. Câmeras de segurança flagraram o momento em que dois homens encapuzados e armados com fuzis abriram fogo contra a vítima.

Após o crime, os suspeitos fugiram do local. Além do empresário, um motorista de aplicativo também foi atingido e não resistiu aos ferimentos. Outras três pessoas que estavam nas imediações do incidente ficaram feridas.

Uma força-tarefa foi montada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) para apurar a autoria e a execução do assassinato do empresário. O caso está sendo investigado sob as categorias de “homicídio”, “lesão corporal” e “localização e apreensão de objeto”.

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