Goianas presas injustamente na Alemanha recuperam malas

As bagagens das goianas que ficaram 38 dias presas em Frankfurt, na Alemanha, foram recuperadas nesta quinta-feira, 7, após seis meses. Na ocasião, as malas da médica veterinária Jeanne Paollini e da personal trainer Kátyna Baía foram trocadas por outras, que tinham 20 quilos de cocaína.

“É um grande motivo de felicidade”, declarou Baías, segundo o portal Metrópoles. A entrega dos nossos pertences sinaliza que o Ministério Público alemão está próximo de encerrar essa injusta acusação de tráfico internacional de drogas”, completou.

Com a expetativa de fechar de vez a história, segundo a defesa, o processo será encerrado com envio das decisões judiciais pelas autoridades brasileiras. Outro ponto avaliado é a forma de retorno dos pertences, já que eles foram entregues por um promotor alemão para umas das advogadas ainda na Alemanha.

Relembre o caso
Em março, Jeanne e Kátyna iniciavam viagem para a Europa. Entretanto, ainda no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a identificação das bagagens foi trocada para outras malas, com cocaína. As duas foram detidas em Frankfurt.

Após investigações da Polícia Federal, um esquema de troca de etiquetas de bagagens foi descoberto na área restrita do maior aeroporto do Brasil. As duas foram liberadas após o Ministério Público alemão receber um inquérito da PF que comprovou a inocência de ambas.