O advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, de 51 anos, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo. A informação foi confirmada pela seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), que lamentou o falecimento e decretou três dias de luto na entidade.

Pacheco ficou conhecido por atuar no caso do Mensalão, defendendo o então deputado José Genoino (PT-SP). Além disso, foi sócio-fundador do grupo Prerrogativas, formado por juristas aliados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Segundo o presidente da OAB-SP, a instituição foi comunicada do desaparecimento do advogado na noite de quarta-feira (1º), após ele não atender ligações ou mensagens. A Ordem acompanha o caso e prestará suporte às investigações.

Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, destacou o legado do advogado: “Ele era um dos membros mais ativos do grupo. Era um advogado extremamente combativo, solidário e generoso. Estava vivendo um momento muito feliz da vida pessoal. É uma perda absolutamente irreparável”. A entidade também prepara homenagens em memória de Pacheco e acompanhará as investigações.

A causa da morte ainda não foi divulgada pelas autoridades, e familiares e colegas aguardam esclarecimentos oficiais.