A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realizou a emissão de 23 autos de infração e impôs multas no valor total de R$ 63,5 mil devido à prática de pesca ilegal em Aruanã durante as últimas duas semanas. Durante esse período, aproximadamente 90 kg de peixes foram apreendidos, sendo que 68 kg foram doados ao Abrigo de Idosos São Paulo Apóstolo. A fiscalização foi intensificada na região do alto Araguaia devido ao aumento do fluxo de turistas.

Em comparação com as semanas anteriores, observou-se um aumento de 55% no número de autos de infração lavrados por irregularidades na pesca e de 96% no volume de peixes apreendidos. Na segunda semana, as equipes da Semad também resgataram uma tartaruga que havia sido capturada.

Os fiscais recolheram os equipamentos utilizados pelos infratores, que incluem quatro carretilhas, 13 molinetes, 16 varas de pesca, um carretel, dois apetrechos de pesca, seis tarrafas, cinco redes, cinco canoas, cinco motores, um cambuí, 49 pindas, uma caixa de isopor, dois tanques de combustível, uma bateria, um celular e um revólver com cinco munições.

Pesca em Goiás

Para preservar o equilíbrio da biodiversidade nos rios, córregos e outros corpos hídricos em Goiás, os pescadores devem cumprir uma série de requisitos. Um deles é obter a licença obrigatória de pesca através do portal Expresso, do Governo de Goiás.

Além disso, é importante estar ciente da Instrução Normativa 02/2020, que estabeleceu tamanhos mínimos e máximos para cada espécie de peixe que pode ser pescado nas bacias do estado. No caso do rio Araguaia, por exemplo, o Mandubé pode ser pescado se medir entre 30 a 35 cm, o Tucunaré 30 a 40 cm, e Apapá de 40 a 55 cm.

É fundamental também estar atento à proibição de transportar qualquer quantidade de peixe (a cota é zero). Apenas é permitido o consumo de até cinco quilos de peixe por licença emitida, no local de pesca.