Deputado estadual Anderson Teodoro perde recurso contra ação de improbidade administrativa
14 outubro 2024 às 14h22
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O deputado estadual Anderson Teodoro (Avante) não teve sucesso no recurso de apelação contra uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa. O acórdão manteve a sentença condenatória que incluiu a suspensão dos direitos políticos dele por cinco anos. A decisão foi preferida pelo juiz Wilker André Vieira Lacerda, de Águas Lindas de Goiás.
De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), o caso de improbidade administrativa ocorreu em 2010. Na época, Teodoro era Secretário de Obras do Município de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O órgão apontou que o então titular da pasta autorizou o uso de máquinas do município e de três servidores municipais em uma propriedade particular.
“A inicial (petição) narra que Anderson (Teodoro), à época dos fatos, ocupava o cargo de Secretário de Obras do Município de Águas Lindas de Goiás e, nessa condição, teria autorizado que Adiel (Guimarães Ferreira) utilizasse uma pá carregadeira, um trator esteira e uma retroescavadeira, além dos serviços de três funcionários municipais para operarem referidas máquinas”, diz o documento da condenação, mas citar a relação entre os dois.
A condenação dos citados pelo MPGO veio em 2021, após a decisão do juiz de Águas Lindas de Goiás. Cada um foi condenado a ressarcir o município em R$ 18.356,37. Fora que foram proibidos de celebrar contratos com o Poder Público ou receber benefícios por cinco anos.
No entanto, o deputado estadual ainda teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e estaria inelegível até 2026.
O Jornal Opção entrou em contato com o deputado estadual Anderson Teodoro sobre a possibilidade dele perder o mandato na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Em resposta, o parlamentar negou a possibilidade de cassação.
“Não procede a cassação do mandato, ainda há recurso”, disse Teodoro. “Caso eu perca na terceira instância, eu ainda vou conseguir terminar o meu mandato até lá”, acrescentou. O deputado também afirmou que a sua assessoria jurídica entraria em contato para informar mais detalhes sobre a situação do caso, mas não houve retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço continua aberto.
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