Segundo dados do Censo divulgados nesta sexta-feira, 27, o grupo de crianças de 0 a 14 anos em Goiás representava 20,3% em 2022, enquanto em 1980 era de 40,3% e em 2010 era de 24,0%. Isso indica que nos últimos quarenta anos existe um estreitamento da base da pirâmide e um aumento da população idosa no Estado. O município com o maior índice de envelhecimento no estado é Amorinópolis e aquele com o menor índice de envelhecimento é Chapadão do Céu. A capital do Estado apresenta índice de envelhecimento maior do que a média estadual e nacional, com 57%. São 147.728 pessoas idosas vivendo em Goiânia.

As pirâmides populacionais são um instrumento clássico para se analisar a alteração da estrutura etária de uma população por sexo, ao longo do tempo. A base da pirâmide representa as crianças, enquanto o seu topo é referente à população de idosos. O estreitamento da base da pirâmide e o alargamento do seu topo são fluxos que caracterizam uma população em envelhecimento e resultam da relação entre o processo de redução da fecundidade e mortalidade e variação do saldo migratório da população, ao longo dos anos.

Os resultados mostraram que 181 municípios em Goiás possuíam percentuais de população de 65 anos ou mais superiores a 10%, inclusive a capital (10,3%), e que apenas três municípios apresentavam percentuais inferiores a 5%, Valparaíso de Goiás (4,7%), Águas Lindas de Goiás (4,0%) e Chapadão do Céu (3,6%).

O índice de envelhecimento mostra a relação de idosos de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Esse índice chegou a 45,3 em 2022 para Goiás, indicando haver 45,3 idosos para cada 100 crianças. Em 2010, esse índice era de 26,1, evidenciando o processo de envelhecimento da população na unidade da Federação.

O município com o maior índice de envelhecimento no estado é Amorinópolis e aquele com o menor índice de envelhecimento é Chapadão do Céu. Goiânia apresentou um índice superior ao estadual e nacional.