Com milhares de exemplares em Goiânia, 761 pés de jamelão já foram removidos desde 2021

21 agosto 2023 às 11h19

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Famoso por causar acidentes de trânsito, o jamelão, ainda conhecido pelos nomes de “azeitona-preta” ou “ameixa-preta”, é um problema que retorna com a volta das chuvas. Com o amadurecimento, os frutos da árvore caem no asfalto das vias da capital e com a adição das chuvas, as ruas e avenidas ficam extremamente escorregadias. Todos os anos a situação causa inúmeros acidentes de trânsito.
Por isso, existe uma política em Goiânia para remover de árvores da espécie e trocar por mudas de outras que sejam nativas do Cerrado, como os Ipês. Atualmente, segundo a Amma, a estimativa é de que existem nove mil pés de jamelão espalhados pela capital, seja nas ruas e avenidas ou nas residências. Desde 2021, cerca de 761 exemplares foram removidas e outros 172 já possuem um laudo da Agência para Comurg realizar a remoção.
De acordo com o presidente da Amma, Luan Alves, em entrevista para o Jornal Opção, a retirada dos jamelões em Goiânia ocorre de forma “gradativa”. “Buscamos manter o equilíbrio entre a fauna e a flora das regiões durante o processo de remoção. Não queremos que os moradores sofram com o grande impacto que isso pode trazer no clima e na sensação térmica”, explica.
Luan conta que nos últimos dois anos, a remoção de jamelões está sendo realizada em toda a capital, incluindo bairros como Parque Amazônia, Jardim Novo Mundo, Jardim Europa e Jardim Goiás. Fora a realização de uma poda preventiva em outras árvores.
Para solicitar a poda preventiva, limpeza de alguma via ou registrar reclamações sobre jamelões, a Prefeitura de Goiânia disponibilizou o telefone (62) 3524-8555. Também há a possibilidade de atendimento pelo WhatsApp pelo número (62) 98596-8555.
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Proibição de plantar jamelão
Circula pela Câmara Municipal de Goiânia, um projeto para proibir o plantio de jamelões nas ruas e avenidas da capital. A proposta do vereador Anderson Sales (Solidariedade), conhecido como “Bokão”, foi aprovada em primeira votação no plenário e hoje está na Comissão de Meio Ambiente. Ainda não previsão para a realização da segunda votação.
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