Última semana: partidos chegam às convenções sem definição de vice, senador e suplentes
01 agosto 2022 às 17h16
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No prazo final para a realização das convenções eleitorais, a maioria dos partidos goianos ainda não definiram as principais candidaturas das chapas majoritárias. Dentre os cargos sem acordos estão vice-governador, senador e seus suplentes. Mesmo as legendas que já realizaram as convenções e registraram as atas na Justiça Eleitoral deixaram em aberto essas vagas. A data limite para homologações é a próxima sexta-feira, 5.
Na disputa ao Governo de Goiás, apenas o governador Ronaldo Caiado (UB) anunciou, antecipadamente, o pré-candidato a vice-governador, Daniel Vilela (MDB). No entanto, não foi escolhido oficialmente o nome para a disputa ao Senado. Embora houve desistências, a base do governo conta ainda com quatro postulantes: deputados federais Delegado Waldir Soares e Zacharias Calil, ambos do União Brasil; ex-ministro das Cidades Alexandre Baldy e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD).
O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), ainda luta por uma candidatura de vice-governador. O ex-emedebista declarou que a intenção era ter um nome de uma partido com tempo de TV e rádio. Uma das legendas cotadas é o PSD, de Lissauer, mas as conversas não avançaram. Na chapa o senatoriável é o deputado federal João Campos (Republicanos), que ainda não anunciou os dois suplentes.
Ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), apesar de oficializar a pré-candidatura ao Palácio das Esmeraldas, em mega encontro na Capital, não tem vice-governador e nem senador. Rumores são de que o tucano pode recuar e sair a candidato a deputado federal. O motivo seria por não conseguir aglutinar partidos de peso ao projeto, contando apenas com o Partido dos Trabalhadores (PT), que é visto mais como problema do que solução para Marconi.
Nesse contexto, os petistas, após suspender por duas vezes o encontro estadual, anunciaram o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Wolmir Amado, como governadoriável. O partido que é federado com PC do B e PV chegaram a ensaiar uma frente de esquerda com o PSB. O nome do ex-governador José Eliton foi ventilado como possível candidato para encabeçar o projeto, que naufragou. Assim, o PT não definiu pré-candidato a vice-governador. Para o Senado é cogitado Vanderlei Azevedo, por enquanto também não há nomes de suplentes.
Dos partidos que realizaram as convenções no final da semana passada a maioria não fecharam as chapas. O Partido Liberal (PL) oficializou a candidatura do deputado federal Major Vitor para a disputa ao Governo de Goiás, Wilder de Morais para o Senado. Mas faltam ainda o postulante a vice-governador e suplentes de senador.
A federação REDE e Psol também registrou a candidatura de Cíntia Dias para governadora e Manu Jacob para o Senado, porém ficou para o nome de vice e suplentes de senador até sexta-feira. Apenas o partido Novo lançou a chapa majoritária completa. Edigar Diniz foi oficializado para o governo, tendo como vice Jamil Said e Leonardo Rizzo para o Senado.