O pré-candidato ao Senado Alexandre Baldy (PP) foi o primeiro a anunciar um nome para suplência. Ele escolheu para a vaga o empresário Chico Tomazini (UB). Essa composição faz com que o União Brasil tenha que levar para as convenções, marcadas para o dia 5 de agosto, a decisão de lançar um candidato isolado (Delegado Waldir ou Dr. Zacharias Calil), ou permitir a formação com o PP. 

O nome de Chico Tomazini para a suplência de Alexandre Baldy se deu graças a uma articulação do presidente nacional do Progressista, Ciro Nogueira. A composição visa fortalecer o candidato ao Senado em meio ao setor produtivo, em especial nas regiões Sudeste e Sul do Estado, onde o empresário tem indústria e a esposa é prefeita de Pires do Rio. Mas a mexida no tabuleiro também provoca impactos na definição do União Brasil para escolha do seu candidato ao Senado. 

O fato de Alexandre Baldy se lançar candidato isolado e contar com um suplente do UB, acaba por formar uma coligação para disputa ao Senado. Essa composição elimina as chances do União Brasil lançar outro candidato isolado para o Senado,  já que isso configuraria coligação cruzada – ato vedado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Em resposta a um questionamento feito pelo deputado Delegado Waldir (UB) o TSE autorizou a possibilidade dos partidos coligados para governador lançarem candidaturas individuais para o Senado, entretanto não podem se coligar a legendas diferentes visando ao mandato parlamentar. 

Essa regra fará com que o União Brasil, em sua convenção, tenha que colocar em votação se terá um candidato isolado para o Senado – que pode ser o Delegado Waldir ou o Zacharias Calil –  ou se Chico Tomazini siguirá na suplência de Alexandre Baldy.