No dia 2 de outubro os eleitores vão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. No caso de um eventual segundo turno para presidente e governador poderá ocorrer no dia 30 de outubro. Mas poucos sabem o caminho do processamento dos votos até a divulgação dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O processo começa as 7h30 do dia da eleição, quando a urna eletrônica é ligada. Na presença dos mesários e fiscais de partidos políticos, é emitido em cada seção eleitoral um relatório denominado “zerésima”, que contém toda a identificação daquela urna e comprova que nela estão registrados todos os candidatos com zero voto.

Após as 8 horas, é iniciada a votação na seção eleitoral. O mesário recebe do eleitor o seu documento de identificação. Digita o número do título no terminal do mesário e, por meio do nome mostrado na tela desse terminal, o mesário identifica o eleitor e o autoriza a votar.

Após as 17 horas, quando a eleição é encerrada, os dados contidos nos cartões de memória das urnas (Boletim de Urna) são gravados criptografados em uma mídia de resultado (pendrive, por exemplo), que é encaminhado ao local próprio para transmissão até o Tribunal Regional Eleitoral.

Quando chega ao servidor central para a totalização dos votos, primeiramente é verificada a assinatura digital. Se a assinatura digital for válida, está garantido que aquele resultado foi gerado pela urna eletrônica que foi preparada para aquela seção eleitoral, ou seja, garante-se a integridade e a autenticidade do resultado.

O boletim de urna é decifrado, e várias verificações de consistências são feitas. Caso qualquer inconsistência seja confirmada – como divergência na totalidade de votos e o número de eleitores que compareceram –, ou a assinatura digital seja inválida, o boletim de urna é automaticamente descartado. (Com informações da Agência Câmara)