Restando apenas um mês para as eleições, apenas um candidato a presidente visitou Goiás

Restando apenas um mês para as eleições e menos de 30 dias para o prazo de encerramento das campanhas eleitorais, entre os candidatos que concorrem à presidência da República, apenas Sofia Manzano (PCB) esteve em Goiás de forma oficial. A concorrente do Partido Comunista Brasileiro esteve em Goiânia na quarta-feira, 31, e visitou locais como o Instituto Federal de Goiás (IFG). Além de se reunir com a professora Helga Martins, candidata da sigla para o governo goiano, e conversar com a militante Dirce Machado. Ela também visitou Catalão e a Universidade Federal da cidade, a UFCAT.

Até o momento, ainda não existe a confirmação de outros presidenciáveis irão visitar as terras goianas como candidatos oficialmente. Mesmo que o Estado esteja próximo do Distrito Federal e possuir aproximadamente 4,87 milhões de pessoas aptas a votarem, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO).

Outros concorrentes ao Planalto visitaram Goiás quando não estavam com as candidaturas deferidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e fora do período oficial de campanha. Por exemplo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Goiânia no final de junho. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou a capital goiana no mês seguinte.

O goianiense Pablo Marçal (Pros) e a senadora Simone Tebet (MDB) também estiveram em Goiás antes do período em que as campanhas estavam valendo.

Em 2018, entre os 13 pretendentes a governar o país, apenas quatro não estiveram em solo goiano. Na época, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos e Ciro Gomes foram os únicos que não fizeram campanha no Estado.

Por outro lado, a situação não é exclusiva daqui e se reflete em todo o Brasil, sendo que os presidenciáveis apenas visitaram sete estados e o Distrito Federal. Apenas São Paulo recebeu todos os nomes que disputam o cargo em algum momento. Nenhum dos nomes cumpriu agenda em todas as regiões do país.

Lembrando que a campanha eleitoral do primeiro turno iniciou no dia 16 de agosto e encerrará em 1º de outubro, um dia antes das eleições. Ao todo foram 46 dias, o que pode ser considerado o menor período oficial desde 1994.