Ainda é pequena a representatividade numérica das mulheres na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), mas as eleições de 2022 permitiu um singelo crescimento. A Casa, em 2023 passará a ter quatro parlamentares – antes eram duas: a delegada Adriana Accorsi (PT) e Lêda Borges (PSDB), ambas não concorreram a reeleição, pois disputaram uma vaga na Câmara Federal.

Foram eleitas neste domingo a Vivian Naves (PP), Bia Lima (PT), Rosangela Rezende (Agir) e Zeli (PRTB). As quatro mulheres eleitas representam 9% dos 41 deputados goianos. Esse é um percentual baixo se analisarmos que 52,52% do eleitorado goiano é composto por mulheres.

As mulheres vêm, ao longo dos pleitos, tentando aumentar o percentual de representatividade no Parlamento goiano. No último pleito, essa participação foi reduzida pela metade, caindo de quatro para duas deputadas eleitas. A luta do segmento feminino é garantir, no processo eleitoral, a participação de 20% de mulheres nas candidaturas aos vários cargos eletivos.

A presença feminina na Casa nunca chegou a suplantar a marca dos 20%. O ápice dessa participação ocorreu na 15ª Legislatura (2003/2007), que contou com a atuação de nove deputadas titulares e duas suplentes. De lá para cá, essa representatividade foi só diminuindo.