A presença do candidato à vice-presidência da República na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), garantiu o apoio de políticos ligados a alas do PSDB ao projeto petista – especialmente o grupo próximo a Eduardo Leite, nas prévias do partido. O movimento, no entanto, foi classificado como iniciativa isolada pela liderança do Cidadania, que compõe federação ao lado do PSDB.

O presidente da legenda em Goiás, Gilvane Felipe, declarou não haver motivos para mudança de posição na reta final da campanha e, por isso, o alinhamento segue de apoio à candidatura de Simone Tebet (PMDB). Segundo o presidente, as possibilidades de aliança podem ser revistas no segundo turno, mas para o primeiro ainda não há espaço para caminhar ao lado do projeto petista.

“Não vemos motivo para mudarmos de posição nessa reta final de campanha, porque uma candidatura que fuja dessa polarização política no País é uma necessidade para arejar o ambiente democrático. Em um eventual segundo turno, diante do cenário que restar, aí sim analisaremos o posicionamento do nosso partido. Até lá, somos Simone 15 para Presidente do Brasil”, declarou em nota enviada à imprensa.

Além de PSDB e MDB, a aliança do Cidadania também inclui o Podemos, também participante do projeto nacional pela eleição de Tebet.