Michelle Bolsonaro visita Goiânia querendo atrair voto feminino para o marido
Eduardo Marques
07 outubro 2022 às 16h51
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Para crescer no eleitorado feminino e consolidar o evangélico, o candidato a reeleição à Presidência Jair Bolsonaro (PL) decidiu criar grupo de mulheres para pensar estratégias de campanha. Será chefiado por Michelle e terá Bia Kicis, Carla Zambelli e Damares Alves. Por conta disso, a primeira-dama deve visitar Goiânia já neste sábado, 8. Ela vem para se encontrar com lideranças políticas e participar de celebração religiosa na Assembleia de Deus Ministério Fama, no Setor Vila Paraíso, por volta das 19 horas.
O Centro-Oeste firmou-se nesta eleição como a região mais bolsonarista do país. No Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, todos os candidatos a governador ou senador eleitos neste primeiro turno tinham ou já tiveram alguma relação política com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
A visita dela ocorre em meio a cobrança para que as igrejas evangélicas se posicionem no segundo turno das eleições de 2022, que serão disputadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), em 30 de outubro.
Durante um culto da Assembleia de Deus Ministério do Belém, na zona leste de São Paulo, na última terça-feira, 4, ela cobrou a ‘conversão’ dos fiéis. “A gente queria vitória, sim, no primeiro turno. Mas a gente entendeu, irmãos, que se a gente tivesse recebido a vitória no primeiro turno, talvez a igreja não estivesse preparada para isso. A gente precisa se voltar ao Senhor. A igreja precisa se posicionar, a igreja precisa aprender”, disse.
Na tentativa de minimizar as consequências do tom agressivo adotado pelo presidente em diversas declarações, ela decidiu pedir perdão pelos palavrões de seu marido. “Perdão a todos pelos palavrões do meu marido. Eu também não concordo, mas ele é assim, tem gente que gosta, né?”, disse a congressistas aliados do chefe do Executivo.
Michelle disse que está saindo de sua “zona de conforto” ao dar discurso em eventos políticos. “Prefiro ser mãe, esposa, ajudadora, porque essa é o papel da mulher, mas se Deus quer assim, vou pedir para Ele me dar sabedoria”, afirmou.
