O ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva concedeu na noite desta segunda-feira, 12, entrevista à CNN no especial “WW Especial: Presidenciáveis. Durante a sabatina, Lula fugiu de questionamentos sobre economia e corrupção no governo PT.

Questionado, se arrepende das indicações que fez ao Supremo Tribunal Federal (STF), a resposta é não. O partido do ex-presidente, o PT, indicou sete dos dez ministros do STF: Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli foram indicados por lula. Enquanto Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Edson Fachin pela Dilma Rousseff. A corte anulou as condenações do petista na Justiça.

Em tom irônico ele contrapôs: “deixa eu te contar uma história fantástica: pela primeira vez na história do Brasil, eu sou culpado por ser inocente”, disse Lula, em entrevista ao jornalista William Waack.

O petista voltou a criticar a operação Lava-Jato e relacionou o ex-juiz Sergio Moro, como responsável por suas condenações, e o chamou de “pilantra”.

“Eu disse que tinha um juiz mentindo, que tinha uma força tarefa induzindo a opinião da sociedade. Provei minha inocência e a culpa deles. Sei que é difícil as pessoas reconhecerem o erro”, comentou.

Questionado sobre o orçamento secreto, o petista disse que o processo eleitoral precisa escolher parlamentares mais comprometido para dizer não ao orçamento secreto, porque nesse momento o congresso tem mais poder que o presidente. “Ele entregou o orçamento ao parlamento, o orçamento é do governo. Ele (Bolsonaro) é refém do congresso nacional”, enfatizou.