Lista de candidatos do Pros em Goiás está duplicada no site do TSE
18 agosto 2022 às 17h46
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Além da disputa interna pela presidência nacional, o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) enfrenta mais um problema em Goiás: a mesma pessoa possuir dois pedidos de registro de candidaturas a deputado(a) federal, com poucas alterações de dados. No total, 35 nomes foram publicados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, 13 estão repetidos. Levantamento do Jornal Opção revela que 10 não apresentam irregularidades nesse sentido.
A reportagem apurou que os nomes de André Antônio, André da Amad, Carlos Pedrosa, Dayana Martins, Delegado Eduardo Rodovalho, Flávia Delmondes, Juliana Diniz, Julio Proarmas, Paulinho, Thalita di Martino, Telêmaco Brandão e Vanessa Rodrigues foram reproduzidos duas vezes no sistema do TSE. No caso do candidato Elismar Carlos Costa foi registrado até com nominações distintas: Karlão Costa e Karlão Leonardo.
Já os nomes dos candidatos Carapô, Daniel Vitor, Dr Eberson Nascimento, Jackeline Rust, Jesualdo Castro, Jocasta Oliveira, Kelle Dutra, Lourdes Sohn, Sandra Caparrosa e Thalyta Raifa não apresentam falhas de repetições.
Por meio de nota, o TSE frisou que não é um erro do sistema. “Existem diversos casos, como os apresentados, em que a mesma pessoa possui dois pedidos de registro de candidaturas, às vezes com poucas alterações de dados. Isso ocorre, na maioria das vezes, por dissidência partidária que deverá ser resolvida nas próximas semanas”.
O atual presidente do diretório estadual do Pros, Dhone Rodrigues, afirmou que a duplicação da ata de candidatos do Pros em Goiás foi dada devido “à falta de compromisso da executiva ligada ao presidente Eurípedes Júnior, que não respeitou nossa convenção e registrou uma ata sem validade e sem tempo hábil para tal”. Ele complementa que a defesa já tomou todas as providências e “o que vale é a primeira ata registrada por nossa executiva em convenção e na data certa proposta pela legislação eleitoral. Nossa convenção foi publicada e registrada conforme a lei”, diz.
O Jornal Opção não localizou o contato de Ramon Cândido, mas, esclarece que o espaço segue aberto para novas manifestações.