Aliado histórico, prefeito Roberto Naves mantém apoio a Bolsonaro no segundo turno
Eduardo Marques
06 outubro 2022 às 17h04
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu em Anápolis no primeiro turno das eleições deste ano 63,03% dos votos válidos, o que corresponde a 134.635 eleitores, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 59.548. Aliado histórico, o prefeito Roberto Naves (Progressistas) segue apoiando a reeleição do atual chefe do Executivo nacional. O anúncio foi repercutido pela emissora de TV nacional CNN antes da consolidação de apoio do governador reeleito Ronaldo Caiado (União Brasil) para o presidente de direita.
“Nosso apoio ao presidente Jair Bolsonaro repercutido para todo país através da CNN Brasil. Como eu sempre digo, eu sei muito bem o terrível poder que o PT tem para destruir uma cidade, um Estado e um país. Precisamos nos unir!”, escreveu Naves nas redes sociais.
Essa base eleitoral ocorre em meio a troca de agradecimentos. Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro rompeu o isolamento e pediu votos ao então candidato à reeleição Roberto Naves. Ao lado do deputado Major Vitor Hugo (PL), o presidente gravou um vídeo e justificou seu apoio falando no “partido que está do outro lado”, em referência ao candidato Antônio Gomide (PT). No primeiro turno, Roberto Naves teve 46,64% dos votos válidos, enquanto Antônio Gomide ficou com 28,87%. No segundo turno, Naves venceu a disputa com 61,28% dos votos válidos, contra 38,72% do petista.
Dois anos antes, em 2018, quando a disputa ficou entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) no segundo turno, Naves declarou apoio ao então presidenciável de direita. O prefeito justificou o seu voto pessoal no capitão da reserva ao relembrar os governos do PT na Presidência da República e gestões petistas também em Goiás. No primeiro turno daquelas eleições ele se absteve.
“Depois de dois mandatos de Lula, um e meio da Dilma Rousseff, não teria como me colocar favoravelmente ao Fernando Haddad. Eu vou votar no Bolsonaro e entendo que é o melhor ao País. É o que o povo quer e não irei contra a vontade dos meus eleitores e do povo anapolino”, argumentou.
