O plano de expansão da Universidade Federal de Goiás (UFG) tem novamente a chance de sair do papel e o destino é a região do Entorno de Brasília. A reitora da instituição, Angelita Lima, deve visitar neste sábado, 25, o terreno na Cidade Ocidental que vai abrigar as instalações do novo Campus da UFG. Ela integrará a comitiva que vai contar ainda com vice-reitor, Jesiel Freitas Carvalho, e o deputado federal Rubens Otoni, entre outros.

Apesar do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já ter sinalizado de que vai trabalhar para a expansão do Ensino Superior, Angelita avalia que ainda é preciso articulação junto ao Ministério da Educação (MEC) – e do Congresso – para viabilizar o capital humano (contratação de professores e servidores técnico-administrativos) que são necessários para manter uma universidade funcionando.

Articulação política

Rubens Otoni está animado com a possibilidade e promete ajudar a UFG nessa empreitada. “Vou trabalhar intensamente para que esse projeto se torne realidade. Tem um grande trabalho pela frente no MEC, que é criar a estrutura administrativa para viabilizar o funcionamento do Campus”, declarou.

Quem também está empenhado em levar a universidade para o seu município é o prefeito da Cidade Ocidental, Fábio Correa (PP), que vai se juntar à comitiva neste sábado para discutir de que forma Univerdade e governo municipal podem trabalhar juntos para tirar o projeto do papel. “O apoio local nos ajuda muito”, confirmou a reitora. A Prefeitura já roçou o terreno e a UFG deve instalar placas no local.

Novos rumos


Apesar da vontade de expandir para novos rumos, além do Entorno, Angelita garante que o foco do trabalho será, inicialmente, voltado para a Cidade Ocidental. “Viabilizando esse projeto, ganhamos força para expandir para outros locais”, afirmou a reitora. Uma dessas possibilidades seria a construção do Campus em Porangatu.

Para a reitora, levar o ensino e pesquisa para regiões vulneráveis é uma importante ferramenta para promover a justiça social. “A universidade tem uma conexão muito forte com o desenvolvimento local”, avaliou.


Campus de Aparecida


O Campus de Aparecida de Goiânia da UFG já tem sede concluída, mas não está funcionando com toda sua capacidade. O prédio ainda aguarda a instalação da rede elétrica e uma área de convivência com lanchonetes ainda precisa ser construída para que os alunos possam ter aulas no local, tanto em salas quanto em laboratórios, que ainda serão mobiliados.


De acordo com a reitora, hoje o Campus funciona com gerador e as aulas são ministradas no prédio da UEG de Aparecida, por meio de uma parceria solidária. Mas Angelita é otimista: “Ainda neste ano deve começar a funcionar com algumas turmas e laboratórios”, afirmou.