Edição 2021

de 30 de março a 5 de abril de 2014
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Memória da ditadura
A verdade sobre o golpe militar em Goiás

Diz-se que a ditadura em Goiás começou mais tarde. Não é verdade, assim como a queda de Mauro Borges meses depois não significa que o então governador de Goiás foi contra o golpe

Luiz Masaru Hayakawa: “BRT de Palmas é um projeto de Primeiro Mundo”

Novo sistema de transporte coletivo da capital, estruturado ao longo da Avenida Teotônio Segurado, prevê a integração entre ônibus, automóveis, bicicletas e até barcos, num formato diferente de outras experiências internacionais a partir da ideia do Ligerinho de Curitiba

Aliado de Antônio Gomide diz que Iris Rezende não pode exigir nada. Porque não chegou à final

A posição de Antônio Gomide, pré-candidato a governador de Goiás pelo PT, é a seguinte: Iris Rezende, embora esteja se lançando como pré-candidato, ainda não é o candidato do PMDB a governador. Portanto, como se precisa ir à final, a convenção, o veterano peemedevista não pode cobrar apoio do petismo. Gomide mantém a candidatura. Segundo o aliado que conversou com o Jornal Opção, a candidatura de Gomide não depende da decisão de Iris. Mais: o petismo avalia que Iris, antes de tentar conquistar aliados, tem de, primeiro, barrar a candidatura de Júnior Friboi. Até agora, Friboi não foi "seguro" — continua como pré-candidato e seus aliados frisam que irão para a convenção.

Iris apresenta-se oficialmente como o nome do PMDB para o governo. Friboi estaria prestes a jogar a toalha?

O Jornal Opção sempre publicou que o PMDB vivia uma situação complexa: tinha um pré-candidato a governador, Júnior Friboi, e um candidato a governador, Iris Rezende. O que mudou? Iris finalmente lançou-se candidato... a pré-governador? Na verdade, não. Iris é "o" candidato a governador. Friboi permanece como pré-candidato a governador.... quem sabe, até 2018. O que vai fazer o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, principal articulador do grupo de Friboi? Por certo, como fez em 1998, apoiar Iris Rezende, o político que foi decisivo para que se elegesse governador em 1994, quando era praticamente desconhecido dos goianos. A turma de Friboi continua dizendo que ele não recua. Mas um amigo do empresário admite que ele está prestes a jogar a toalha.

Chapa (pura) de Gomide poderá ter Edward Madureira como vice e Marina Sant’Anna como candidata ao Senado

bast2Com a definição da candidatura de Antônio Gomide a governador de Goiás pelo PT, três políticos passam a ser fortemente cotados para compor a chapa majoritária. A preferência é por um vice de outro partido, como Flávia Morais ou Dioji Ikeda, ambos do PDT. No entanto, o PDT é sempre uma incógnita e depende das articulações dos líderes nacionais. Uma ligação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula da Silva "colocaria" Flávia ou Ikeda nas mãos de Gomide. Mas tanto Lula quanto Dilma temem desagradar o PMDB de Iris Rezende e Júnior Friboi, ou melhor, de Michel Temer, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, Valdir Raupp e Eduardo Cunha. Se o PDT escapar, o que é possível — dadas as ligações de Flávia Morais com Júnior Friboi e, sobretudo, com Vanderlan Cardoso, pré-candidatos do PMDB e do PSB, respectivamente —, é possível que a chapa do PT seja pura. O ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira é cotado para ser o vice. Acredita-se que acrescenta mais como vice do que como candidato a deputado federal, dada certa inexperiência política e falta de colégios eleitorais. O vice em geral é uma pessoa de prestígio na sociedade e alguns nichos. Edward Madureira é respeitado na sociedade e tem uma força considerada incrível na UFG. É o vice dos sonhos — inclusive de Júnior Friboi. Gomide é de Anápolis (mais de 200 mil votos) e Edward Madureira é de Goiânia (900 mil votos), ou seja, somariam votos das duas mais importantes e emblemáticas cidades do Estado. Para o Senado, um nome é quase hors concours. A ex-deputada Marina Sant'Anna desistiu de disputar mandato de deputada federal e se pôs à disposição do PT para compor a chapa majoritária. Ela tem forte presença em Goiânia, atua ao lado de segmentos sociais diferenciados e é integrante da tendência política do ex-prefeito Pedro Wilson e do pré-candidato a deputado federal Olavo Noleto e tem o respeito do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. É possível também que Paulo Garcia queira lançar um nome de seu grupo para compor a chapa majoritária, mas um de seus aliados afirma que a preferência do prefeito é outra: quer eleger pelo menos um deputado federal (Tayrone di Martino. Olavo Noleto, embora não pertença à tendência do prefeito, terá seu apoio) e dois deputados estaduais (Adriana Accorsi e Paulo de Tarso), para ampliar sua força em Brasília e em Goiás.