O índice de desocupação em Goiás atingiu 5,9% no terceiro trimestre de 2023, indicando estabilidade estatística em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,2%) e também em relação ao mesmo trimestre de 2022 (6,1%). A taxa, inclusive, foi a menor desde 2014 quando o índice chegou a 5,2% no quarto trimestre, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 238 mil pessoas no terceiro trimestre de 2023. No 4º trimestre de 2014, o quantitativo foi estimado em 177 mil. A pesquisa averiguou que Goiás possuia 4 milhões de pessoas na força de trabalho no terceiro trimestre do ano de 2023.

A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado. 

Informalidade

A taxa de informalidade ficou em 37,4% no terceiro trimestre de 2023, com estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior. Entretanto, em relação ao terceiro trimestre de 2022 (38,8%), houve uma queda de 1,4 ponto percentual (p.p.). Essa é a menor taxa para um terceiro trimestre da série iniciada em 2016. 

Mesmo assim, em números absolutos, a pesquisa revela que é 1,4 milhão de pessoas ocupadas em atividades informais, em Goiás, no trimestre investigado pela pesquisa nessa publicação. A taxa de informalidade considera as seguintes categorias: empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares. 

Entre as posições na ocupação, se destacam os trabalhadores domésticos e os trabalhadores no setor público sem carteira, que tiveram quedas de 12,6% e de 15,2%, respectivamente, em relação ao segundo trimestre do ano. Já os trabalhadores domésticos tiveram queda de 16,3% em relação ao terceiro trimestre do ano anterior.