Desemprego: Goiás tem a menor taxa desde 2014
15 agosto 2023 às 11h39
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A taxa de pessoas sem trabalho em Goiás atingiu 6,2% no segundo trimestre de 2023. Este é o menor registro para o período desde 2014, ano em que foi registrada taxa de 5,4%. O número também superou o primeiro trimestre deste ano (6,7%) e o segundo trimestre de 2022 (6,8%), conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua).
Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 247 mil pessoas, no segundo trimestre de 2023. O dado, porém, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
A pesquisa averiguou que Goiás possuía 4,0 milhões de pessoas na força de trabalho no segundo trimestre do ano de 2023. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
Informalidade
A taxa de informalidade ficou em 37,4% no segundo trimestre de 2023, sendo considerada uma estabilidade estatística em relação ao trimestre imediatamente anterior. Entretanto, em relação ao segundo trimestre de 2022 (39,5%), houve uma queda de 2,1 pontos percentuais (p.p.).
Essa é a segunda menor taxa para um 2º trimestre da série iniciada em 2016, acima apenas do 2º trimestre de 2020 (36,6%). Mesmo assim, em números absolutos, a pesquisa revela que são 1,4 milhão de pessoas ocupadas em atividades informais no 2º trimestre de 2023.
A taxa de informalidade considera as seguintes categorias: empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, empregadores sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.
Entre as posições na ocupação, destacam-se os trabalhadores no setor público com carteira, que tiveram aumento de 58,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e os trabalhadores no setor público sem carteira, que tiveram aumento de 27,3% na mesma base de comparação. O empregador com CNPJ, por outro lado, apresentou aumento de 18,7% no segundo trimestre de 2023, em relação ao primeiro.
Rendimento
Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o rendimento médio real mensal habitual do trabalhador cresceu na Região Norte, enquanto as demais regiões ficaram estáveis. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, houve expansão em todas as regiões.
Todas as unidades da Federação tiveram estabilidade no rendimento na comparação com o segundo semestre. Doze delas tiveram aumento na comparação com o primeiro trimestre de 2022, com destaque para Goiás (14,3%).