Contribuição de autônomos e CLTs ao INSS vai mudar; veja como fica os cálculos

A partir do próximo mês, a contribuição de autônomos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será reajustada. O teto dos benefícios sobe de R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49. Além disso, foram atualizados os valores para os empregados com carteira assinada.

O reajuste será de 5,93% e foi calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo o governo, quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha mais, vai contribuir mais.

Os novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro. Neste mês, é pago a guia relativo aos salários pagos de janeiro. Por outro lado, os recolhimentos ao instituto relativos aos ganhos de dezembro do ano passado e efetuados em janeiro deste ano seguem a tabela anterior.

As alíquotas de contribuição passaram a ser progressivas com a última reforma da Previdência, aprovada em 2019. Dessa maneira, as alíquotas cobradas sobre a parcela do salário deve se enquadrar em cada faixa. Isto, faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (alíquota efetiva) seja menor.

Entenda os cálculos

O trabalhador que ganha mais de um salário mínimo, atualmente, vai pagar 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.302 e outros percentuais no que exceder esse valor. Por exemplo, se o trabalhador ganha R$ 1.500, ele pagará 7,5% sobre R$ 1.302 (R$ 97,65), mais 9% sobre os R$ 198 que excedem esse valor (R$ 17,82), totalizando R$ 115,47 de contribuição.