A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 15, mostrou que o comércio em Goiás teve a sexta maior alta do País, em julho deste ano. O resultado é comparado com o mesmo período do ano passado.

Os destaques positivos foram registrados em 14 dos 27 Estados brasileiros, com liderança do Espírito Santo (3,3%), Paraíba (2,4%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Goiás registrou 1,3% de crescimento. 11 unidades federativas registraram retração, entre elas: Acre (-2,1%), Alagoas (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-1,3%). Já Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram estabilidade (0,0%).

Anteriormente, o mesmo estudo mostrou que o volume de vendas do comércio varejista goiano subiu 1,5% em junho. Os dados mostram que houve oscilações entre janeiro e junho, com crescimento tímido em julho. O acumulado dos setes meses fechou em 0,1%.

Nos últimos 12 meses, o volume total de vendas no comércio acumulou 1,6%. A PMC mostrou que, em comparação a julho de 2022, neste ano o mesmo período teve alta de 2,4%. Isto é, segundo aumento consecutivo nessa comparação.

Estabelecimentos que lideraram em vendas  

Farmácia, vestuário e supermercados puxaram as vendas em julho de 2022. Os produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos subiram 11,5%; tecidos, vestuário e calçados (4,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%).

Por outro lado, houve recuo nas vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria (- 17,6%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-17,4%); combustíveis e lubrificantes (-9,9%); móveis e eletrodomésticos (-9,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,5%). Com isso, essa atividade apresentou seis quedas no ano e acumula variação negativa de 16,5% (de janeiro a julho de 2023).

Devido à redução nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (-2,9%), o comércio varejista ampliado caiu 1,8% no mês. Em contrapartida, as vendas de material de construção subiram 1,7%. Produtos alimentícios, bebidas e fumo aumentaram 9,7%, quando vinha com seguidas quedas dos últimos cinco meses (fevereiro a junho). No acumulando, entretanto, houve variação negativa de 16,6%.

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