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A Secretaria Estadual de Cultura (Secult) vai ampliar os recursos destinados à realização do Circuito das Cavalhadas em 2024. Neste ano, serão investidos R$ 4 milhões para a realização da festa em 15 municípios goianos. São eles: Cidade de Goiás, Corumbá de Goiás, Crixás, Hidrolina, Jaraguá, Luziânia, Niquelândia, Palmeiras de Goiás, Pilar de Goiás, Pirenópolis, Posse, Santa Cruz de Goiás, Santa Terezinha de Goiás, São Francisco de Goiás e Silvânia.

O Circuito é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O festejo, um dos mais tradicionais do calendário cultural, reúne religiosidade e cultura e já ocorre há pelo menos 200 anos em várias cidades do Estado. O espetáculo, que surpreende pela organização, beleza e grande participação da população, é prestigiado por milhares de pessoas do entorno dos municípios e de várias partes do país. No ano passado, foram destinados R$ 3 milhões para a realização do evento.

Interiorização da cultura

As Cavalhadas são celebrações inspiradas nas tradições de Portugal e da Espanha na Idade Média. Foto: divulgação

O apoio às Cavalhadas é parte de uma política de interiorização da cultura promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secult. As apresentações receberam, entre 2019 e 2022, R$ 4,4 milhões em recursos do Estado para montagem de cenário, compra de vestimentas e divulgação, entre outras despesas. No ano passado, a administração também bancou a obra de readequação do Cavalhódromo de Pirenópolis, no valor de R$ 78 mil. 

Tradição centenária

As Cavalhadas são celebrações inspiradas nas tradições de Portugal e da Espanha na Idade Média. Elas começaram a ser representadas no Brasil no século XVI. Em Goiás, o primeiro registro é de 1751, na cidade de Santa Luzia (hoje Luziânia). A festa une religiosidade e fé, cultura, turismo, economia e valorização do patrimônio imaterial do Estado, mobilizando os moradores locais e visitantes, revivendo toda uma tradição histórica.

O cenário das Cavalhadas consiste em uma grande encenação a céu aberto da batalha entre mouros e cristãos pela reconquista da Península Ibérica. São dois exércitos com 12 cavaleiros cada, que durante três dias se apresentam, encenando a luta, ricamente ornada e com belíssimas coreografias. Junto a esta manifestação, encontra-se a presença dos Mascarados, personagens incontáveis que se vestem com máscaras e saem às ruas, a cavalo ou a pé, fazendo algazarras.

*com informações da Secult Goiás