Nem todo livro merece espaço na estante, e alguns fazem você querer devolver o diploma de alfabetização. Seja por excesso de pretensão, narrativa confusa ou simplesmente por serem insuportavelmente chatos, esses títulos frustraram leitores ao redor do mundo. 

Nem todo livro é para todo mundo, e alguns parecem não ser para ninguém. Se você já leu algum desses e sobreviveu, parabéns. Se ainda não leu, talvez seja melhor manter distância. Afinal, a vida é curta demais para leituras ruins. 

Aqui vai uma seleção que mistura clássicos controversos, modinhas literárias e obras que parecem ter sido escritas no intervalo de um podcast. Mas vale destacar: a lista representa a opinião do autor deste artigo. Ou seja: para algumas pessoas, alguns livros desta lista podem ser bons.

Prepare-se para a catarse literária: 

1. O Arco-Íris da Gravidade – Thomas Pynchon 

Motivo: Complexidade extrema, narrativa caótica e quase mil páginas de confusão. Personagens somem e reaparecem sem explicação, e o leitor comum se sente num labirinto sem saída. 

2. Cidades Invisíveis – Italo Calvino 

Motivo: Poético demais para quem só queria uma história. A estrutura fragmentada e a ausência de trama deixam muitos leitores se perguntando se leram um livro ou um catálogo de metáforas. 

3. O Homem Sem Qualidades – Robert Musil 

Motivo: Denso, filosófico e arrastado. A leitura exige paciência monástica e uma bagagem teórica que nem todo mundo tem, e mesmo quem tem, sofre. 

4. Enclausurado – Ian McEwan 

Motivo: Narrado por um feto. Sim, você leu certo. A ideia é ousada, mas o resultado é tão estranho que parece uma paródia involuntária. 

5. Como se Tornar um Cristão Inútil – Rodrigo Bibo 

Motivo: Pretende ser uma crítica à religiosidade superficial, mas escorrega em chavões e tom de pastor-coach. Parece mais um sermão de domingo do que uma obra literária provocadora.

6. Paixão Segundo G.H. – Clarice Lispector 

Motivo: A autora tem obras essenciais e que se tornaram um marco na literatura. Mas este em específico, marcou negativamente. Um mergulho existencial que muitos consideram profundo, e outros, insuportavelmente hermético. A protagonista come uma barata, e o leitor engole a frustração. 

7. O Código Da Vinci – Dan Brown 

Motivo: Sucesso comercial, mas criticado por diálogos artificiais, ritmo de videogame e teorias conspiratórias que fariam um historiador chorar sangue. 

8. Cinquenta Tons de Cinza – E.L. James 

Motivo: Erótico? Sim. Literário? Nem de longe. Frases repetitivas, personagens rasos e uma romantização duvidosa de relações abusivas. 

9. A Cabana – William P. Young 

Motivo: Tentativa de espiritualidade profunda que escorrega em clichês e sentimentalismo barato. Parece mais um roteiro de filme de sessão da tarde. 

10. O Alquimista – Paulo Coelho 

Motivo: Amado por uns, odiado por outros. A simplicidade da linguagem é vista como sabedoria por alguns e como superficialidade por muitos. 

11. Crepúsculo – Stephenie Meyer 

Motivo: Vampiros que brilham no sol, diálogos adolescentes e uma protagonista que parece sempre à beira de um desmaio. Um romance que virou meme. 

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