11 livros tão ruins que te fazem arrepender de ter aprendido a ler

20 setembro 2025 às 10h50

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Nem todo livro merece espaço na estante, e alguns fazem você querer devolver o diploma de alfabetização. Seja por excesso de pretensão, narrativa confusa ou simplesmente por serem insuportavelmente chatos, esses títulos frustraram leitores ao redor do mundo.
Nem todo livro é para todo mundo, e alguns parecem não ser para ninguém. Se você já leu algum desses e sobreviveu, parabéns. Se ainda não leu, talvez seja melhor manter distância. Afinal, a vida é curta demais para leituras ruins.
Aqui vai uma seleção que mistura clássicos controversos, modinhas literárias e obras que parecem ter sido escritas no intervalo de um podcast. Mas vale destacar: a lista representa a opinião do autor deste artigo. Ou seja: para algumas pessoas, alguns livros desta lista podem ser bons.
Prepare-se para a catarse literária:
1. O Arco-Íris da Gravidade – Thomas Pynchon
Motivo: Complexidade extrema, narrativa caótica e quase mil páginas de confusão. Personagens somem e reaparecem sem explicação, e o leitor comum se sente num labirinto sem saída.

2. Cidades Invisíveis – Italo Calvino
Motivo: Poético demais para quem só queria uma história. A estrutura fragmentada e a ausência de trama deixam muitos leitores se perguntando se leram um livro ou um catálogo de metáforas.

3. O Homem Sem Qualidades – Robert Musil
Motivo: Denso, filosófico e arrastado. A leitura exige paciência monástica e uma bagagem teórica que nem todo mundo tem, e mesmo quem tem, sofre.

4. Enclausurado – Ian McEwan
Motivo: Narrado por um feto. Sim, você leu certo. A ideia é ousada, mas o resultado é tão estranho que parece uma paródia involuntária.

5. Como se Tornar um Cristão Inútil – Rodrigo Bibo
Motivo: Pretende ser uma crítica à religiosidade superficial, mas escorrega em chavões e tom de pastor-coach. Parece mais um sermão de domingo do que uma obra literária provocadora.

6. Paixão Segundo G.H. – Clarice Lispector
Motivo: A autora tem obras essenciais e que se tornaram um marco na literatura. Mas este em específico, marcou negativamente. Um mergulho existencial que muitos consideram profundo, e outros, insuportavelmente hermético. A protagonista come uma barata, e o leitor engole a frustração.

7. O Código Da Vinci – Dan Brown
Motivo: Sucesso comercial, mas criticado por diálogos artificiais, ritmo de videogame e teorias conspiratórias que fariam um historiador chorar sangue.

8. Cinquenta Tons de Cinza – E.L. James
Motivo: Erótico? Sim. Literário? Nem de longe. Frases repetitivas, personagens rasos e uma romantização duvidosa de relações abusivas.

9. A Cabana – William P. Young
Motivo: Tentativa de espiritualidade profunda que escorrega em clichês e sentimentalismo barato. Parece mais um roteiro de filme de sessão da tarde.
10. O Alquimista – Paulo Coelho
Motivo: Amado por uns, odiado por outros. A simplicidade da linguagem é vista como sabedoria por alguns e como superficialidade por muitos.

11. Crepúsculo – Stephenie Meyer
Motivo: Vampiros que brilham no sol, diálogos adolescentes e uma protagonista que parece sempre à beira de um desmaio. Um romance que virou meme.

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