Catar 2022: Brasil está entre favoritos ao título; conheça outros
07 outubro 2022 às 15h42

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Ainda faltam cerca de dois meses para o início da Copa do Mundo de 2022, sediada no Catar. Todavia, apesar das seleções não terem anunciado um plantel definitivo para a disputa do torneio, já temos seleções que podem ser consideradas favoritas. Confira a lista feita pelo Jornal Opção dos cinco principais países que disputam o troféu.
Argentina
Começando pelos hermanos, a Argentina terá a última oportunidade de disputar uma Copa do Mundo sob a liderança do craque Lionel Messi. O jogador do Paris Saint-Germain (PSG) anunciou nesta semana que o torneio do no Catar será o seu último mundial pela seleção. Entretanto, a última dança (ou tango) ainda será competitiva para os argentinos.
Entretanto, até mesmo sem o camisa 10, o time talvez seria uma das grandes potências para a Copa. O elenco comandado pelo técnico Lionel Scaloni está há 35 jogos sem perder e hoje é terceiro no ranking mundial, apenas atrás do Brasil e da Bélgica. Fora o título da Copa América no ano passado, em cima da Seleção Brasileira.
Uma defesa forte com zagueiros como Nicolás Otamendi (Benfica) e Lisandro Martínez (Manchester United), mantém a tradição defensiva do país. Ao mesmo tempo, o ataque continua agudo com a presença de Messi, Lautaro Martínez (Internazionale), Ángel Di María (Juventus) e outros jogadores. Fora uma armação interessante com Rodrigo De Paul (Atlético de Madrid), Giovani Lo Celso (Villarreal) e Alejandro Gómez (Sevilla).
No Grupo C, ao lado de Arábia Saudita, México e Polônia, os argentinos possuem todas as condições para conseguir o 100% de aproveitamento e os nove pontos.
Bélgica
A famosa “geração belga” sempre configura na lista dos favoritos da Copa do Mundo, mas não consegue despontar uma campanha que chegue entre as finalistas. Mas, a equipe se classificou invicta na eliminatória europeia, invicta com seis vitórias e dois empates.
Atualmente em segundo lugar da lista da Fifa, a Bélgica é a única favorita que ainda não venceu um mundial. Mas, apesar das decepções anteriores, possui plenas condições de brigar pela taça.
Além do melhor goleiro do planeta, Thibaut Courtois (Real Madrid), os belgas ainda contam com os gols de Romelu Lukaku (Internazionale) e a armação impecável de Kevin De Bruyne (Manchester City). O time de Roberto Martínez também espera que Eden Hazard (Real Madrid) se recupere e volte a ser o que era no passado para ajudar no torneio.
Assim como a Argentina, a Bélgica é totalmente favorita no Grupo F, que conta com Canadá, Croácia e Marrocos. Apesar dos croatas terem chegado a final do mundial anterior.
Brasil
Após 20 anos do penta no Japão e na Coreia do Sul, o Brasil pode ser considerado um dos grandes favoritos da Copa no Catar, e quem sabe, pode conquistar o tão sonhado hexacampeonato. Também é preciso ressaltar que os comandados por Tite estão em primeiro no ranking da Fifa, fora que se classificaram invictos e com muita facilidade.
A respeito dos jogadores, nem é preciso comentar tanto, talvez a mescla de experiência na defesa com Thiago Silva (Chelsea), Éder Militão (Real Madrid) e Marquinhos (PSG) fale por si só. Ou, se não ficar satisfeito, o ataque ainda tem o futuro melhor do mundo Vinícius Jr (Real Madrid), ao lado de Raphinha (Barcelona) e Richarlison (Tottenham).
Talvez a grande questão fique sobre o papel de Neymar (PSG), possivelmente, como vimos nos últimos amistosos, ele seja um pouco recuado e com mais atribuições na armação. A ideia de Tite é interessante e representa bem o Brasil que todos querem ver: ofensivo.
Pelo Grupo G, o Brasil terá confrontos mais complicados com Sérvia e Suíça, assim como em 2018, além de enfrentar Camarões. Mas, a expectativa é que passe em primeiro lugar para a segunda fase.
Espanha
Após passar por reformulação (ou duas) desde o título na África do Sul em 2010, a Espanha volta a vir forte em busca do seu segundo título na história. Apesar de ser a sétima no ranking da Fifa, teve campanhas relativamente boas na Eurocopa e na Liga das Nações.
Um destaque importante da equipe são os jovens do Barcelona que impulsionam a nova geração: Ferran Torres, Gavi e Pedri. Fora outros veteranos como César Azpilicueta (Chelsea), Dani Carvajal (Real Madrid), Jordi Alba (Barcelona), Sergio Busquets (Barcelona), Koke (Atlético de Madrid) e Álvaro Morata (Atlético de Madrid).
Também é preciso destacar a ausência do goleiro David De Gea (Manchester United), que não tem a confiança do treinador Luis Enrique. Dessa forma, Unai Simón (Athletic Bilbao) será o titular da La Roja durante a Copa.
Entre as seleções favoritas, o caminho da Espanha é o mais difícil no Grupo E com Alemanha, Costa Rica e Japão.
França
A atual campeã do torneio não poderia faltar, a França busca repetir o feito de conquistar duas Copas do Mundo consecutivas. Apenas o Brasil (1958 e 1962) e a Itália (1934 e 1938) conseguiram o feito.
Mas, o time liderado por Karim Benzema (Real Madrid) e Kylian Mbappé (PSG) é um dos favoritos a levantar a taça novamente. Só não pode deixar a maldição da “ressaca” atingir a seleção. Como a Alemanha, campeã em 2014 e eliminada na fase de grupos de 2018, a mesma situação da Espanha com título em 2010 e eliminação precoce no mundial seguinte.
De qualquer forma, o técnico Didier Deschamps continuou na seleção e ainda tem a mesma base que conta com velhos conhecidos como Raphael Varane (Manchester United), N’Golo Kanté (Chelsea) e Antoine Griezmann (Atlético de Madrid). Além de novos talentos do Real Madrid: Aurélien Tchouaméni e Eduardo Camavinga.
A França disputará com a Dinamarca a liderança do Grupo D, mas não deve se complicar. Também estão na chave Austrália e Tunísia.