Imprensa

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Professor da UFMG diz que Alexandre de Moraes, indicado para o STF, cometeu plágio

O ministro da Justiça licenciado copiou trecho de um livro do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente. O professor da USP diz que “todas as citações do livro constam da bibliografia anexa à publicação”

Modernizada, TBC lança o Tá Logado, programa sobre internet e televisão digital

Ivan Abdalla vai apresentar o programa, que irá ao ar às segundas-feiras e contará com a participação ativa dos telespectadores

O Popular muda o nome do rapper Gabriel o Pensador

Na versão do “Pop”, o nome do cantor é “Gabirel”. Erro de digitação, é certo. Mas, como não tem revisor, cadê o editor do jornal?

Jornalista da TV Globo se demite e vai para Portugal

Flávia Freire estaria se sentindo “preterida” e por isso decidiu acompanhar o marido, que vai trabalhar em Lisboa. Colegas não confirmam que Globo romperia contrato com a apresentadora

100 melhores diretores de cinema dos últimos 25 anos. Richard Linklater é o 1º da lista

São listados Mike Leigh, Jafar Panahi, os irmãos Dardenne, os irmãoss Coen, Hirokazu Koreeda, Steven Spielberg, Martin Scorsese, Pedro Almodóvar e Werner Herzog. Brasileiro é o 87º

Maria Júlia Coutinho, a Maju, vai apresentar o “Jornal Hoje”, da TV Globo

Maju vai gravar pilotos. Aprovada, vai substituir um dos titulares do telejornal aos sábados. Em cinco anos, deve chegar ao Jornal Nacional

Famílias de jornalistas mortos em acidente de avião decidem processar Chapecoense

Acabou o clima de confraternização entre Imprensa e o time da Chape. Sete famílias de jornalistas contrataram advogados para processar o clube

Donald Trump força a barra para nomear juiz conservador para a Suprema Corte dos Estados Unidos

Como a Suprema Corte tem poder para cancelar decisões do presidente, Donald Trump força para que o Senado aprove o nome de Neil Gorsuch para ministro

TV Anhanguera demite apresentadora que estava há 20 anos no Grupo Jaime Câmara

Jocyelma Santana e Graciela Gomes foram demitidas porque a afiliada da TV Globo pretende fazer uma reformação geral

Sobrevivente que morava em Goiânia reconheceu nazistas que mataram judeus em Treblinka e Sobibór

Stanislaw Szmajzner fez o reconhecimento dos nazistas Franz Stangl e Gustav Wagner, os carrascos de Sobibór e Treblinka. Convidado por Pedro Ludovico, ele morava em Goiás

Romance notável de Shirley Hazzard mostra o caráter imprevisível e incontrolável da vida

Como em certos romances de Henry James, “O Trânsito de Vênus” exibe personagens ambivalentes, limítrofes entre o bem e o mal, mas a leveza da australiana a diferencia do autor de “A Taça de Ouro”

Melhora sintonia entre William Bonner e Renata Vasconcellos

A química não é perfeita, por a jornalista ainda parece intimidada na presença do editor-chefe, mas certo humor está de volta ao Jornal Nacional

Há jornais que “vendem” panelas para seus leitores. A Folha de S. Paulo prefere “civilizá-los”

O jornal paulista lança coleção de filmes sobre grandes líderes, como Churchill e Catarina, a Grande

Paulo Francis morreu há 20 anos. E faz muita falta num tempo de polêmicas mornas e sem graça

O jornalista e escritor tinha uma legião de leitores, quase discípulos religiosos, que buscavam informações culturais sobre a “corte” e, também, seu texto provocativo, divertido

Livraria Cultura, há dois anos no vermelho, renegocia com fornecedores e demite funcionários

As vendas da rede caíram 8% em 2016 e a Livraria Cultura, que era vista como o “paizão” do mercado, agora é tratada como o “patinho feio” Leitores que frequentam a Livraria Cultura, em São Paulo e Brasília — as que uso; é meu “Viaduto Santa Ifigênia”, o da música de Adoniran Barbosa —, reclamam do atendimento. Se o serviço físico caiu de qualidade, possivelmente pela redução de funcionários — eram 2 mil e caíram para 1,4 mil, em toda a rede —, o atendimento online igualmente piorou. Os livros demoram muito a chegar, provavelmente porque seus diretores estão negociando pagamentos e preços com as editoras. Sua política de preço já foi a melhor do mercado, mas tem sido superada pela Amazon (que tem custos menores, por ser exclusivamente digital). O livro “A Maldição de Stálin”, de Robert Gellately, custa R$ 63,90 na Amazon e R$ 79,90 na Livraria Cultura. A diferença de preço, R$ 16, é considerável. O que está acontecendo? A Livraria Cultura é “vítima” da crise econômica geral — que empobreceu parte dos brasileiros, notadamente os de classe média e aqueles que estavam emergindo para a classe média — e da crise do livro (a internet favorece a consulta a vários livros e, sobretudo, possibilita acesso a sínteses e resenhas — o que acaba contribuindo para reduzir as vendas). A repórter Adriana Mattos, do “Valor Econômico”, publicou, no final de janeiro, a reportagem “Livraria Cultura perde vendas e renegocia seus pagamentos”, que elucida a crise, ou parte dela (não se menciona qual é a dívida da rede com editoras e outros fornecedores). O “Valor” relata que a Livraria Cultura “está no vermelho há dois anos” e que “o faturamento de 2016 ficou próximo ao de 2013”. A rede faturou, em termos brutos, 420 milhões de reais em 2016 — com uma queda nas vendas de 8% (o faturamento das livrarias caiu 16,5%, o dobro do da Livraria Cultura). Renegociação [caption id="attachment_86252" align="aligncenter" width="570"] Sérgio Herz e Pedro Herz: duas gerações no controle da Livraria Cultura[/caption] O presidente da Livraria Cultura, Sérgio Herz, contou ao “Valor” que a rede “abriu negociação com fornecedores para estender prazos de pagamentos”. O jornal informa que “já foi renegociado o equivalente a cerca de 15% da sua receita anual”. O quadro não é falimentar — os financiadores não vão desligar os “aparelhos” —, mas o estado do paciente não é dos melhores, sobretudo se a economia não deslanchar em 2017. As pessoas deixam de comprar aquilo que avaliam que “não” é vital para a subsistência. Livros são importantes para a formação profissional e espiritual dos indivíduos, mas, se deixarem de comprar menos obras, certamente não vão morrer. Depois, há as bibliotecas, como a Mário de Andrade, agora sob o comando de Charles Cosac, que fechou há pouco a editora Cosac Naify. “[Isso] continua ainda porque é uma renegociação difícil”, afirma Sérgio Herz. Para o mercado, a Livraria Cultura era o “paizão”, porque pagava corretamente, e agora se tornou, rapidamente, o “patinho feio”. O “Valor”, ecoando o que lhe disse Sérgio Herz, assinala: “O consumidor compra em até 10 vezes, e o comércio tem que pagar fornecedores em até 120 dias (para editoras, em 60 dias). Quem financia o cliente é a loja. E ela repassa este custo. O problema é que, em tempos de vendas em queda, o repasse ao preço final fica mais difícil”. Sérgio Herz informa que não abrirá nenhuma loja em 2017. Vai continuar com 17 livrarias em grandes cidades, como São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba. Ele diz que, em 2017, o que se prevê é “queda ou estabilidade” do mercado livreiro. A rede vai investir cada vez mais no sistema de vendas pela internet. Hoje, as vendas virtuais representam 28%, mas, no prazo de cinco anos, a rede planeja chegar a 60% ou 70%. As vendas pela internet reduzam os custos de manutenção, além do fato de que se pode comercializar livros em todo o país — não apenas nas cidades nas quais há livrarias fixas. Amazon e Estante Virtual Do médico e escritor Roberson Guimarães: “Mais que a crise econômica: Amazon e Estante Virtual quebraram as pernas da Livraria Cultura. Porque o mercado do livro cresceu, apesar da crise”.