A cheia de dezembro de 1948 assustou a população de Corumbá de Goiás na aproximação do Natal

Em 1944 o escritor Bernardo Élis produziu um conto genial, que foi traduzido para várias línguas: “Nhola dos  Anjos e a Cheia do  Corumbá! “. Esta notável ficção bernardiana iria se tornar realidade, por incrível que pareça, em dezembro  de 1948, quando aconteceu a maior enchente no trecho inicial do Rio Corumbá.

O Corumbá nasce na Serra dos Pireneus. É, diga-se assim, irmão telúrico do Rio das Almas, mas seguem sentidos contrários.  O divórcio aquarium leva o Corumbá para o rumo sul e o das Almas para o norte.

A cheia de dezembro de 1948 assustou a população de Corumbá de Goiás na aproximação do Natal e destruiu totalmente uma histórica ponte que ligava a cidade à zona Leste, iniciando o trecho que ligava Corumbá a Planaltina.