No geral, os quadros políticos brasileiros podem ser assim definidos como mal-aventurados

Um grande público juntou-se à beira do monte, numa encosta sob a brisa do Mar da Galileia, quando Jesus Cristo pronunciou um de seus mais belos e sábios pregões, falando sobre as bem-aventuranças. É o consagrado Sermão da Montanha.

Dentre as bem-aventuranças proclamadas por Jesus, incluem-se as que se seguem.

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, falarem todo mal contra vós por minha causa.

É bastante triste verificar que, nos últimos anos, os quadros políticos brasileiros foram perdendo tanto a qualidade que, na maioria, em vez de bem-aventurados, eles na verdade só merecem adjetivos opostos. Podem ser assim definidos como mal-aventurados.

Pois não são mansos, não têm fome e sede justiça. Não são de modo algum puros de coração e também não são pacificadores. Muito menos são misericordiosos.

Em novembro teremos eleições municipais. Que a padroeira do Brasil, a Virgem Aparecida, ilumine o voto dos brasileiros contra esses mal-aventurados.