O mínimo que se pode dizer sobre Cristiana Lobo, que morreu dias atrás, é que ela plantou um grande exemplo de jornalismo

Conheci Cristiana quando ela ainda fazia seu curso de jornalismo, na Universidade Federal de Goiás. Ela tinha duas colegas que eram suas amigas inseparáveis: Mariângela Berquó, que há anos se encontra em Paris; e Cristina  Veiga Costa Campos, que trabalha em São Paulo. 

Logo que se diplomou, Cristiana já se mostrava madura para o jornalismo, iniciando-se na extinta Folha de Goyaz.  Casou-se jovem com o economista Murilo Lôbo, irmão do ex-prefeito Hélio Mauro, foi trabalhar em Brasília,            incialmente em O Globo e no Estadão, bastante  jovem, assinou a coluna política desse jornal. Deu início à sua vida na televisão, como repórter. 

Iria ela se destacar colecionando excelentes fontes. Entre tantas, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Dirigiu o programa Fatos e Versões, na Globo News, participou do programa de Jô  Soares e destacava-se todos os dias no  noticiário.

Uma doença a acometeu nos  últimos meses de modo irremediável. Cristiana sofreu com dores terríveis que obrigaram a ser medicada com aplicações de morfina. 

Cristiana pediu um enterro com caixão bem simples, sem velório e apenas uma missa de corpo presente.

Partiu deixando seu belo exemplo.