Cora Coralina e a busca do compromisso com a natureza
17 maio 2020 às 00h00
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A poeta é uma heroína goiana, dama de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos e, assim como a cidade que a viu nascer e viver, patrimônio da humanidade
O historiador britânico Thomas Carlyle saudou os poetas como “heróis de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos”.
Assim portanto foi a heroína goiana Cora Coralina, dama de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos e, assim como a cidade que a viu nascer e viver, patrimônio também da humanidade, à qual deixou o legado de seus versos, a eloquência de suas metáforas e o bucolismo de seu texto, pois existe um indissociável casamento entre o bucólico e o poético, na busca do compromisso com a natureza e na descrição de um conjunto de elementos específicos: o campo fresco e verdejante, um vasto arvoredo e flores coloridas, cujo doce odor se espalha com a brisa.
No caso de Cora Coralina especificamente, a presença da Serra Dourada, de verde e de pedra, na moldura de um cenário cuja decoração inclui a beleza sui generis do Vale do Rio Vermelho.