A poeta é uma heroína goiana, dama de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos e, assim como a cidade que a viu nascer e viver, patrimônio da humanidade

O historiador britânico Thomas Carlyle saudou os poetas como “heróis de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos”.

Cora Coralina, poeta goiana | Foto: Divulgação/Arquivo Museu Casa de Cora Coralina

Assim portanto foi a heroína goiana Cora Coralina, dama de todos os tempos, patrimônio de todos os séculos e, assim como a cidade que a viu nascer e viver, patrimônio também da humanidade, à qual deixou o legado de seus versos, a eloquência de suas metáforas e o bucolismo de seu texto, pois existe um indissociável casamento entre o bucólico e o poético, na busca do compromisso com a natureza e na descrição de um conjunto de elementos específicos: o campo fresco e verdejante, um vasto arvoredo e flores coloridas, cujo doce odor se espalha com a brisa.

No caso de Cora Coralina especificamente, a presença da Serra Dourada, de verde e de pedra, na moldura de um cenário cuja decoração inclui a beleza sui generis do Vale do Rio Vermelho.