Arroz goiano era mais caro

05 dezembro 2021 às 00h00

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Estado deve colher 129,2 mil toneladas de arroz na safra 2020/2021
Tempos atrás o arroz produzido em Goiás conquistou a fama de qualidade esse tornou o mais consumido em São Paulo e no Rio. E também se tornou o mais caro. O mais barato era o gaúcho.
Goiás deve colher 129,2 mil toneladas de arroz na safra 2020/2021, segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O Brasil é o maior produtor e consumidor de arroz fora da Ásia. Seu suprimento anual alcança, em média, 15 milhões de toneladas de arroz em casca para atender ao consumo de 12,14 milhões de toneladas. O País integra o Mercado Comum do Sul (Mercosul) com Argentina, Paraguai e Uruguai. Este bloco econômico tem um suprimento médio anual superior a 20 milhões de toneladas de arroz (base casca), dos quais 7 milhões de toneladas são destinados à exportação para terceiros países ou intra-bloco. Esse volume disponível representa 18% do total a ser movimentado pelo comércio internacional em 2013/14.
Nos últimos cinco anos o Brasil exportou a média anual de 1,2 milhão de toneladas de arroz, superando 2,07 milhões de toneladas em 2011, o que comprova a sua eficiência e capacidade logística. Além disso, por suas dimensões continentais e a alta tecnologia empregada nos processos industriais, o País pode ampliar rapidamente a oferta do grão frente à demanda mundial.
Da safra brasileira, cerca de 75% – ou 9 milhões de toneladas – são colhidos no Sul do País, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em 1,25 milhão de hectares, sob clima subtropical.