“Cadeira levada por alunos da UFG expõe insegurança no campus da PUC-GO”
21 março 2015 às 08h55
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THAÍS MORAES
Sobre a nota “Alunos das faculdades de Direito da UFG e da PUC brigam por uma cadeira. A guerra está declarada” (Jornal Opção Online, coluna “Bastidores”), primeiramente tenho algumas preocupações para revelar. De fato reconheço o espanto ao me deparar com essa situação. Por um lado, um objeto levado de um ambiente privado sem autorização e, de outro lado, uma verdadeira “festa” ao receber tal objeto, inclusive com a participação de renomados professores, como se estivessem comemorando o que, em minha opinião, não passa de “justiça com as próprias mãos”. E, explico, seja lá qual o motivo daquela cadeira ter passado os últimos anos no CACB [Centro Acadêmico Clóvis Bevilácqua, da Faculdade de Direito da PUC-GO], com absoluta certeza, não é legal invadir o espaço físico e retomá-la sem ordem judicial ou uma mera autorização dos responsáveis.
Por outro lado, a circunstância a qual a cadeira foi levada e a facilidade para que isso acontecesse me preocupa ainda mais, pois levanta mais uma vez o importante debate a respeito da segurança dos alunos da PUC no Campus V. Até quando seremos vítimas de furtos dentro da universidade sem que a reitoria tome medidas efetivas? Não bastassem os carros serem levados do estacionamento, os cotidianos furtos de celulares nas salas de aula, agora até patrimônio do CACB estão conseguindo levar? Qual é o problema da segurança do Campus V, se temos uma boa quantidade de guardas e câmeras espalhadas por todo lado?
Se há uma coisa que pode ser proveitosa nesse caso é a oportunidade de “chacoalhar” de vez a Reitoria da PUC e fazê-los tirar as nádegas das cadeiras para discutir com a comunidade acadêmica qual a melhor solução para resolver esse notório problema na segurança do Campus V.
Ah, sobre a cadeira? Sou da opinião que o tempo será a melhor resposta para esse caso, já que as medidas cabíveis já estão sendo tomadas.
Thaís Moraes é estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
“Cadeira é bem público e não tem usucapião”
ROGER KUHN
O CACB considera um crime a restituição de um bem público fruto de um crime pretérito. As informações deveriam ser complementadas com o argumento utilizado pelos dirigentes do CACB utilizaram pra tentar reaver o bem: que eles teriam o direito de usucapião sobre a cadeira! Além de cúmplices de um crime, são desconhecedores da lei, pois a cadeira é um bem público e, portanto, não é passível de usucapião! Voltem para a faculdade e para os livros.
Roger Kuhn é advogado, formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás.
E-mail: [email protected]
“Corrupção só é investigada porque o PT está no poder”
SÍLVIO MIGUEL GOMES
Está havendo investigação sobre um escândalo de corrupção no Brasil somente porque o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff são do PT. Isso já ocorreu no passado, é normal no Brasil. A grande imprensa não foi contra Getúlio Vargas por causa da ditadura e depois por causa da corrupção: a verdade é que os direitos trabalhistas é a grande mágoa dos barões da imprensa. Se Dilma cair, não tenho a menor dúvida de que os processos serão arquivados, como foram os das operações Satiagraha, Castelo de Areia e outros que envolviam “gente nossa/nossos amigos/aliados”.
Para saber sobre os governos FHC leiam Delfim Netto [economista, político e ex-ministro]. O Brasil simplesmente quebrou e a frase de Delfim define bem: “FCH vendeu as joias da família e ficou devendo mais ainda.” Passamos por uma crise que atingiu toda a humanidade com situação de quase pleno emprego e com toda a grande imprensa querendo destruir o País juntamente com certa elite. Mas as grande obras estão em andamento.
E-mail: [email protected]