Gestão de resíduos sólidos é referência
21 novembro 2015 às 12h12
COMPARTILHAR
Graças a um trabalho conjunto iniciado em 2013, entre a Prefeitura de Anápolis, Ministério Público (MP) e outros parceiros, a terceira maior cidade de Goiás apresenta uma experiência bem sucedida na condução das determinações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Este processo exitoso chamou a atenção de outras prefeituras que querem aprender com o exemplo.
Com este objetivo, o prefeito de Acreúna, Edmar Neto, acompanhado de sua equipe, esteve em Anápolis no dia 13, onde conheceu o aterro sanitário da cidade. Ele se reuniu com representantes das cooperativas de catadores, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e do MP para entender todo o processo implantado.
Durante a visita João Gomes recebeu Edmar Neto e, junto com o secretário de Meio Ambiente, Ceser Donisete, fez uma vistoria nas obras em andamento no aterro sanitário que compreendem a construção de uma trincheira com capacidade para receber 480 mil metros cúbicos de resíduos residenciais. Esta célula é forrada com manta impermeável para evitar a contaminação do solo com o chorume que é tratado de acordo com o determinado na Lei Nacional de Resíduos Sólidos.
Compartilhando experiências
O prefeito Edmar Neto também participou de uma reunião no galpão da Cooperclan, na qual a promotora Sandra Mara Garbelini fez um relato de todo o trabalho realizado desde o início do processo de desocupação do aterro sanitário, que deveria ocorrer até agosto do ano passado. O esforço conjunto resultou na reestruturação do programa de coleta seletiva, no apoio à formação das cooperativas e associações de catadores para que eles deixassem o aterro.
Neste sentido, não há mais catadores dentro do aterro sanitário e todos foram encaminhados ou para a formação de uma nova cooperativa mantida com apoio da Prefeitura. O poder Executivo municipal alugou um galpão e adquiriu as máquinas necessárias, recolocando os catadores no mercado de trabalho. Atualmente Anápolis conta com duas cooperativas, a Coopersólidos e a Cooperclan. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apenas um terço dispõe desse serviço.