John Lennon e Cynthia Powell se casaram em 1963. Ela estava grávida do primeiro filho do casal. Brian Epstein, empresário dos Beatles, escondeu tanto o casamento quanto a gravidez. No começo da Beatlemania, um beatle sem aliança no dedo era fundamental para o sucesso entre as meninas. O filho do casal nasceu e foi batizado como Julian Lennon.

Não seria fácil para aquele menino ser um filho de um beatle ainda mais no auge da Beatlemania. Julian cresceu sem a presença do pai que estava em turnê, correndo dos fãs, fazendo shows e gravando discos. A situação se complicou em 1968, quando John e Cynthia se separaram. Pobre menino! Foi neste momento que apareceu Paul McCartney para lhe dar uma dose de ânimo homenageando com uma música que entraria para a história. Paul não era apenas parceiro musical de John. Era um amigo da família.

Paul fez uma visita a Julian. Os pais se separando, o menino precisava ser firme. Ele cantarolou uns versos “Hey Jules, don’t make it bad”. Ao voltar para casa, Paul percebeu que aqueles versos dariam uma boa música e resolveu trabalhar nela. Papel, caneta e piano: eis a fórmula do sucesso. Paul apresentou a música para John. Ao invés de “Hey Jules”, “Hey Jude”

A música começou a ser gravada em 29 de julho de 1968. Com seus 7:10 minutos de duração, Hey Jude foi lançada em single e chegou ao topo da parada de sucessos. Como se não bastasse dividir o pai com todo mundo, a música feita para ele foi dividida com milhões de fãs dos Beatles para toda a posteridade.