A morte de Albert Einstein, o gênio que mudou a ciência moderna
18 abril 2024 às 18h06
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“Onde os cientistas e os pensadores do século XIX haviam visto um universo estável e policiado, governado como uma monarquia constitucional pela Carta Magna das leis de Newton, Einstein plantou um universo estranho, limitado, condicionado por geometrias extravagantes, em que a luz, a velocidade, a massa e os elétrons se fundem no contínuo espaço-tempo dentro de uma tessitura fluida e inconsistente em que as certezas se diluem e é preciso começar tudo de novo menos na realidade – ou no que resta dela depois de Einstein – do que no pensamento humano esmagado pela sua miopia e impotência”.
Este é um trecho do editorial do O Globo exaltando Albert Einstein, que morreu em 18 de abril de 1955. O editorial saiu na primeira página do jornal juntamente com as mensagens de pesar das lideranças do mundo todo. O cientista alemão, autor da Teoria da Relatividade, morreu aos 76 anos em Princeton (EUA). E não foram apenas os líderes políticos que expressaram seu pesar. O físico Niels Bohr afirmou: “Foi uma existência devotada à ciência e à humanidade, rica como poucas”.
Sua Teoria da Relatividade foi publicada em 1905 e mudou a ciência moderna. O Brasil tem muito a ver com essa teoria. Durante um eclipse solar na cidade de Sobral (CE), em 1919, que a Teoria da Relatividade foi comprovada. A nova concepção de espaço, tempo e gravidade apresentada por Einstein foi validada no sertão nordestino.
Os nazistas baniram as obras de Einstein. Ele era judeu e seus livros foram incluídos entre aqueles que deveriam ser queimados a mando de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler. Em 1940, Albert Einstein conseguiu a cidadania norte americana e começou a trabalhar na Universidade de Princeton.
Em fevereiro de 1955, ele assinou um manifesto que expressava preocupações com o uso de armas nucleares durante a Guerra Fria. Logo após a confirmação da sua morte, seu cérebro foi removido para estudo. Seus restos mortais foram cremados.